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EUA e aliados dobram quantidade de mísseis lançados na Síria em comparação com ataque de 2017

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Estados Unidos, Reino Unido e França realizaram nesta sexta-feira bombardeio coordenado ao país em resposta a suposto ataque com armas químicas.

O bombardeio à Síria realizado em conjunto Com Reino Unido e França nesta sexta-feira (13) teve praticamente o dobro de mísseis usados no ano passado, quando os norte-americanos reagiram a um ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos. Segundo o Pentágono, desta vez foram 105 mísseis lançados contra três alvos no país, contra 59 no ataque anterior.

A investida combinada dos três países é uma resposta a um novo suposto ataque químico contra a cidade de Duma, no último fim de semana.

Segundo Mattis, além de mais intenso, o ataque mais recente mirou alvos diferentes. No ano passado, os EUA atacaram aviões que distribuíam armas químicas, enquanto nesta sexta os alvos foram as armas.

“Claramente o regime de Assad não entendeu a mensagem do ano passado. Desta vez, nós e nossos aliados golpeamos com mais força. Juntos, enviamos uma clara mensagem a Assad e seus tenentes assassinos”, disse o secretário.

O ataque
As forças aéreas e marinhas dos três países lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília, já madrugada na Síri), durante o pronunciamento do presidente americano Donald Trump na Casa Branca.

Três alvos foram atingidos, segundo o Pentágono: um centro de pesquisa e produção de armas químicas e biológicas em Damasco, um armazém de armas químicas em Homs, a leste de Damasco – onde os EUA acreditam que havia estoques de gás sarin – e uma base na mesma cidade que também teria armas químicas.

Os sistemas de Defesa da Síria reagiram, atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

Justificativa

Trump chamou o suposto ataque químico em Duma de “massacre” e de “crimes de um monstro”. A premiê britânica, Theresa May, classificou o bombardeio como uma “intervenção na guerra na Síria”. Já o presidente francês, Emmanuel Macron disse que o ataque está “restrito a capacidades do regime sírio de armas químicas”.

Após o ataque desta sexta, a embaixada da Rússia (aliada da Síria) nos EUA declarou no Twitter que “tais ações nõa serão deixadas sem consequências”. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou a investida de “agressão contra o estado soberano” e pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: G1

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