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Estados devem se reunir com Anvisa e Fundo Russo para definir vacinação com Sputnik V

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Governadores do Nordeste devem se reunir nos próximos dias com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e representantes do Fundo Soberano Russo para tratar dos próximos passos da vacinação nos estados com a Sputnik V, após a importação do imunizante ser liberada com restrições de público e aplicação das doses.

Os chefes dos Executivos estaduais querem saber dos desenvolvedores russos sobre o cronograma de envio das doses e os contratos formalizados com os governos estaduais que compraram a vacina.

A importação da Sputnik V foi solicitada por estados, entre eles o Ceará, que adquiriu 5,8 milhões das mais de 39 milhões de doses negociadas pelo Consórcio Nordeste.

SPUTNIK V EM DISCUSSÃO

Os governadores também esperam com urgência uma reunião com a Anvisa já nesta segunda-feira (7) para avaliar a melhor estratégia de aplicação da vacina russa e orientar as secretarias estaduais de saúde.

Em reunião no último sábado (5), governadores do Norte e Nordeste discutiram escolher uma cidade em cada estado para receber o imunizante russo, mas nada foi definido.

Outra dúvida é se as doses da vacina russa adquiridas pelos estados vão integrar o Plano Nacional de Imunização (PNI), como tinha sido pré-acordado entre o Consórcio Nordeste e o Ministério da Saúde.

Os impasses existem porque a Anvisa impôs condições ao aprovar a importação excepcional tanto da vacina russa Sputnik V como da vacina indiana Covaxin, encomendada pelo Ministério da Saúde.

Os imunizantes só poderão ser aplicados em 1% da população e no “público adulto e saudável”.

Com isso, só será permitida a importação das seguintes quantidades de doses da vacina russa para os estados solicitantes:

DOSES DA SPUTINIK V PARA O NORDESTE

Bahia: 300 mil
Pernambuco: 192 mil
Ceará: 183 mil
Maranhão: 141 mil
Piauí: 66 mil
Sergipe: 46 mil

Segundo a Anvisa, após o uso dessas vacinas, serão analisados os dados de monitoramento do uso do imunizante e, assim, avaliados os demais quantitativos a serem importados.

Fonte: Diário do Nordeste

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