Artigo
Entre Olhares: RESpública insana: onde tudo é mera coincidência

Fiz um retorno à Era Platônica (antes de Cristo) e fiquei sabendo que respública significa meretriz, aquela que pertence a todos. Só assim consegui entender melhor o cabaré em que se encontra a atual realidade brasileira. Só não posso afirmar que ela (a República brasileira) pertença a todos. Muito pelo contrário, uma pequena elite dominante se apodera de tudo e em benefício próprio. Não existe ISONOMIA (igualdade perante a lei) e muito menos ainda ISEGORIA (direito igual de falar na Assembleia). Desde o Código de Drácon, nos muros de Atenas, no Século VII antes de Cristo, as leis têm sido escritas de forma aristocrática e para privilegiar minorias.
Não bastasse isso, segundo denúncias nas Redes Sociais, fomos agraciados com o sortilégio de ter um presidente da República aposentado pelo Exército Brasileiro por ser portador de insanidade mental. Fiquei curioso em saber quando e onde, na História da Humanidade, loucos já haviam assumido o Poder e qual o seu maior legado deixado aos seus súditos. Choquei! “Talkay?!” Não sei dizer se por mera coincidência, mas são inúmeras as semelhanças entre as ocorrências do passado remoto e as atuais, envolvendo o nosso presidente e os “loucos poderosos”.
Para Gilles Deleuze a loucura pode ser entendida em 3 planos distintos: Saber, Poder e de Fora. No que se refere ao Plano do Poder, Deleuze descreve os loucos como violentos e tempestuosos (agem sem pensar), comportando um conjunto de relações de forças móveis e efêmeras (passageiras). Mera coincidência! Até agora o que temos presenciado é a tomada de uma decisão hoje, para revogá-la amanhã; Virou chacota: a portaria que revoga a portaria. são nítidos os achaques de destempero que acometem nosso presidente, destratando as pessoas, para logo em seguida se desculpar. Inclusive um ministro seu já vaticinou: “é só pedir desculpas…” .
Nabonidus, no Século 6 antes de Cristo, levou ao fundo do poço a civilização da Babilônia. Andava de 4 e comia grama por achar ser um bode. Mera coincidência ou não, asseclas do nosso presidente, possuídos por um ataque de xenofobia, mandaram servir capim ao Nordeste, comparando seus habitantes com um quadrúpede. Coincidentemente, já perdemos mercados internacionais de diversos produtos do agronegócio; o dólar bate a casa dos 4 reais; o desemprego suplanta a vida de mais de 13 milhões de pessoas; a fome e a extrema pobreza retornaram à nossa sociedade.
Imperador Marco Aurélio Cômodo se dizia a reencarnação de Zeus; adorafa carnificinas; decapitava avestruzes para vê-las correr sem cabeça. Vlad III da Romênia (1431) adorava empalar pessoas (enfiar uma estaca no corpo de baixo pra cima). Nadir Shah da Pérsia (1688) adorava brincar de LEGO (fazer torres com cabeças decepadas). CZAR Pedro III da Rússia (1728) aficcionado em soldados. Imperador Chinês Qin Shi Huang construiu um exército de terracota para defendê-lo da morte. Mera coincidência! Nosso presidente é um aficcionado pelos seus pares; faz apologias aos milicianos (inclusive é vizinho de um, com uma casa sua declara ao STE ocupada por um miliciano); sua primeira preocupação foi com o armamento das pessoas.
Maria I, mãe de D. João VI, temia crucifixos. Calígula, Imperador Romano, acreditava que era Deus. Justino II, do Império Bizantino, dizia-se capturado pelo demônio. Jorge II, da Inglaterra, falava com os mortos. Coincidentemente ou não, o nosso presidente tem por nome MESSIAS e, como se não bastasse, é aclamado MITO. Há inclusive quem afirme ser ele “um enviado de Deus”. A História das Mentalidades afirma que existe um encontro secreto entre as gerações anteriores e a nossa geração. Talvez esteja aí a explicação para tamanhas coincidências. As mentalidades são colocadas no centro do Corpo Social e são utilizadas para “esclarecer” a realidade.
Aprendi que loucura é o oposto da razão; perda do juízo; desordem do pensamento; devaneio do espírito. Cada cultura forma uma imagem dessa doença. A adaptação social não é critério determinante. Um desviante social, não necessariamente será um louco. A loucura também pode ser interpretada como rebeldia, heresia ou crime, conforme o Tempo Histórico e a Cultura. Platão elogiava certos tipos de loucura. Contudo, para mim, ficou bem claro que ela está diretamente vinculada à violência.
Coincidentemente, surgem em minha memória algumas curiosidades:
1) Quem mandou matar Mariele ?
2) Cadê o Queiroz ?
3) Facada: loucura ou mito ?
4) Qual o PLANO deste (louco ou des) governo ?
*Por Lúcio José de Oliveira
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