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Entidades criticam condições de trabalho do Mais Médicos

Conselho Federal de Medicina diz que Ministério da Saúde é irresponsável

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Conselho Federal de Medicina diz que Ministério da Saúde é irresponsável

 

Entidades médicas repudiaram as condições de trabalho no Mais Médicos e voltaram a defender como solução a criação de uma carreira pública para os profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde). Em nota divulgada ontem, a categoria afirmou que o programa é lastreado em situações de abuso contra os direitos humanos e trabalhistas.

A ABM (Associação Médica Brasileira), o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) manifestaram “indignação” com o que chamaram de “irresponsabilidade” dos gestores do Ministério da Saúde por supostas omissões que resultariam em comprometimento das condições de trabalho, prejuízos financeiros e danos morais, entre outros problemas.

A nota manifesta “total repúdio às agressões aos direitos humanos, individuais e trabalhistas” aos quais médicos estrangeiros e brasileiros foram e têm sido submetidos. As associações pedem que todas as denúncias e indícios de irregularidades no programa sejam apurados com rigor pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e Supremo Tribunal Federal.

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Paliativos

Essas entidades ainda acusam o Ministério da Saúde de ter engavetado inúmeras propostas para resolver “definitivamente o problema da falta de acesso à assistência em saúde em todo o País”.

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A única saída para suprir os gargalos no atendimento da rede pública de saúde, segundo as associações, é a criação de uma carreira pública para os médicos. Todas as outras soluções seriam “temporárias, paliativas e de baixa eficácia”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*R7

 

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