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Ebola: OMS admite que teve resposta “lenta e inadequada” para combater surto
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu hoje (20) que sua resposta à epidemia de ebola foi “lenta e inadequada” e que não foi “suficientemente agressiva” para evitar as 10.600 mortes ocorridas nos países africanos mais afetados, a Guiné-Conacri, a Libéria e Serra Leoa.


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A Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu hoje (20) que sua resposta à epidemia de ebola foi “lenta e inadequada” e que não foi “suficientemente agressiva” para evitar as 10.600 mortes ocorridas nos países africanos mais afetados, a Guiné-Conacri, a Libéria e Serra Leoa.
“A resposta inicial da OMS [ao surto de ebola] foi lenta e inadequada, não fomos suficientemente agressivos para alertar o mundo, a nossa capacidade de ação rápida foi limitada, não trabalhamos corretamente com os nossos parceiros, não comunicamos adequadamente e houve confusão sobre papéis e responsabilidades dentro da organização”, diz documento da organização.
De acordo com a agência EFE, a OMS assumiu a posição em nota assinada pela diretora-geral, Margaret Chan. A organização diz que face às lições apreendidas, se compromete a reformar a instituição para dar melhor resposta às futuras emergências humanitárias.
De acordo com o comunicado, a responsável pela agência de saúde da ONU reconheceu que a instituição não deu atenção suficiente aos aspectos culturais da região onde ocorreu o surto.
“Um obstáculo significativo a uma resposta adequada foi o relacionamento impróprio com as famílias e as comunidades afetadas”, diz o texto.
Na África Ocidental, a região mais atingida pelo surto, é tradicional cuidar dos doentes em casa, lavar e abraçar o corpo, mas essas práticas multiplicam a infeção porque o vírus é transmitido por meio de fluídos corporais e aumenta à medida que a doença progride.
Para evitar que casos se repitam, a OMS assegurou que vai trabalhar com o novo organismo criado, que pretende integrar equipes médicas devidamente qualificadas em todo o mundo, prontas para intervir em caso de emergências graves, como epidemias.
Fonte: Agência Brasil
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