Política
Crimes eleitorais devem se multiplicar no Interior em meio às deficiências de fiscalização

As dificuldades de fiscalização dos promotores de Justiça no interior do Estado – que se repetem ano após ano por deficiência na estrutura disponível – devem fazer com que, em vários municípios, a campanha eleitoral que se aproxima seja quase território de crimes e ilícitos que maculam a soberania do voto popular. O abuso de poder político e econômico, a compra de votos e a proliferação de atos que configuram condutas vedadas a agentes públicos são práticas comuns que, nem sempre, a fiscalização consegue captar. Algumas regiões têm promotores responsáveis por acompanhar a lisura do pleito em até quatro municípios diferentes, sem estrutura adequada. Em uma campanha atípica, em que ainda não é possível saber em detalhes o que pode e o que não pode ser feito e que cada cidade deve ter regras diferentes, as autoridades precisam atentar para a necessidade de melhor acompanhamento dos fatos, sob pena de uma disputa marcada por irregularidades.
Coligação
Presidente municipal do PDT, o prefeito Roberto Cláudio diz que o partido busca diálogo para formar a maior coligação possível para a disputa pela Prefeitura da Capital. Sobre o PT, ele diz entender que o partido tem um processo interno avançado sobre candidatura própria, mas que seguem dialogando a respeito das possibilidades. Sobre o governador Camilo Santana, diz: “importante para a eleição e para manter a parceria administrativa com a Prefeitura”.
De licença
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner, deve se licenciar hoje do mandato para se dedicar à pré-campanha na Capital. Em sua cadeira deve sentar o médico Agripino Magalhães. Na reta final, Wagner ainda busca apoio de um partido grande para a disputa.
Respeito à decisão
Internamente, o PSDB vive um dilema na Capital cearense. Tem um pré-candidato, o ex-deputado estadual Carlos Matos, cuja pretensão não decolou ainda. Por isso, dialoga com atores governistas e da oposição. Ontem, em entrevista à repórter Letícia Lima, o deputado federal licenciado Roberto Pessoa disse não ver com satisfação a possibilidade de a sigla se aliar ao grupo governista, mas que “respeita a decisão”.
Se valorizando
Em Caucaia, quem voltou a dar as caras na política foi o ex-deputado federal Zé Gerardo Arruda. É possível que ele tenha dificuldades de viabilizar sua candidatura, mas tem feito barulho para tentar se valorizar perante as candidaturas postas. No município, único além de Fortaleza a ter segundo turno, deve haver pelo menos três candidaturas competitivas: PSD, do prefeito Naumi Amorim, Pros, que tem como pré-candidato o deputado estadual Vitor Valim, e o PT, com Elmano Freitas. O embate será intenso.
Fonte: Diário do Nordeste
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