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Como Conselho Federal de Medicina criou ‘racha’ entre médicos e foi parar no relatório da CPI da Covid

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A postura do Conselho Federal de Medicina (CFM) de não condenar a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina, remédios sem eficácia contra covid-19, tem gerado revolta dentro da própria classe médica e fez com que o presidente da entidade, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, acabasse tendo seu indiciamento pedido pelo relatório final da CPI da Pandemia, divulgado nesta quarta (21/10).

O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito afirma que a postura do CFM é “temerária, criminosa e antiética” porque há cada vez mais evidências científicas de que os medicamentos não funcionam contra a covid e podem inclusive ser danosos aos pacientes.

O próprio CFM já reconheceu o fato de que a cloroquina e a hidroxicloroquina não são eficazes contra a covid-19. No entanto, a justificativa para essa decisão, segundo o conselho, seria “respeito à autonomia médica”.

A CPI apontou também que o parecer 4/2020 – onde o CFM afirma que médicos que receitarem os medicamentos para pacientes com covid não estão cometendo infração ética – foi usado como embasamento para uma série de atos do Poder Executivo e como argumento do presidente Jair Bolsonaro para defender a cloroquina. A CPI também pede o indiciamento do presidente.

Fonte: BBC News

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