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Chuvas de fevereiro ficam baixo da média em Iguatu

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Foi por pouco que Iguatu não atingiu a média histórica de chuvas previstas para o mês de fevereiro. Conforme os dados apresentados pelo portal hidrológico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) nesse ano de 2017 foi de 12% abaixo do esperado. Apesar de o número ser melhor do que o ano passado, os produtores se mostram preocupados com o quadro.

Durante os 28 dias do mês eram esperados 154mm, mas o volume ficou em torno de 136mm. “As chuvas estão distantes uma das outras. Hoje chove, mas passa uma semana sem pingar. É rezar pra melhorar”, disse o agricultor João Nascimento, morador das Barrocas – região de Alencar -, que lamentou a falta de frequência das precipitações.

Traçando um comparativo ao mesmo período do ano passado, o volume teve uma crescente de 72%. Em 2016 choveu em todo fevereiro apenas 39mm, 75% da média prevista para aquele ano. O número referente a fevereiro deste ano só fica atrás do ano de 2014, quando choveu 203mm.

Média no Ceará

Na contramão da média do município iguatuense, o primeiro mês da chamada quadra invernosa cearense terminou com chuvas acima do esperado. O total de precipitações somou 157,5mm, quando a média para o mês é 118mm.

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Esse foi o fevereiro mais chuvoso dos últimos cinco anos – perdendo somente para 2011, quando choveu 169,6mm. Em relação a 2016, o quinto ano seguido de seca no Ceará, a chuva de fevereiro de 2017 foi quase três vezes maior que a do mesmo mês do ano passado, quando choveu apenas 53,2mm.

O meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) Raul Fritz explica que o prognóstico para a quadra – formada pelos meses de fevereiro, março, abril e maio – está mantido.

A informação mais recente, divulgada no último dia 20, indica maior probabilidade (43%) de chuvas dentro da média histórica no Ceará. “Temos como uma segunda probabilidade razoável as chuvas ficarem abaixo da média. Ainda corremos risco em relação à quantidade de chuva de que necessitamos para sairmos totalmente da condição de seca. Este ano está mais favorável que o ano passado, mas os sinais não são muito claros de que iremos ter chuvas abundantes”, acrescenta Fritz.

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