Regional
Cearense domina mercado de pipas no Nordeste
[caption id="attachment_5954" align="alignleft" width="620"]
Marcelo Leonilia vendia pipa na rua aos 13 anos. Hoje, comercializa 500 mil por ano (Foto: Rafael Luis Azevedo)[/caption]Marcelo vendia pipa nas ruas de Fortaleza aos 13 anos. Passadas três décadas, o cearense é o maior abastecedor do mercado de pipas no Nordeste.

Marcelo Leonilia vendia pipa na rua aos 13 anos. Hoje, comercializa 500 mil por ano (Foto: Rafael Luis Azevedo)
Sua trajetória de sucesso, de vendedor ambulante a empresário, é exemplo de empreendedorismo. Acima de tudo, é um caso que inspira quem aposta (ou quer apostar) num sonho.
Aberta há seis anos, a empresa de Marcelo Sidney Leonilia Alexandre, de 42 anos, é hoje a maior do Nordeste no ramo de atuação. Possui uma fábrica, no bairro Demócrito Rocha, e mais três lojas, uma ao lado da fábrica, outra no Bom Jardim e outra no Carlito Pamplona, todas na periferia. A Chocolate Pipas virou sucesso em bodegas de Fortaleza.
O negócio começou quando Marcelo ficou desempregado. “Fui vendedor durante muitos anos, mas resolvi fazer algo pra mim. Como sempre fui bom em montar pipa, combinei com minha mulher de fazer algumas para vender. Pintava a mão”, relata Marcelo, que começou com capital de R$ 1.000. “Deu certo”, reforça. E como deu!
Por ano a Chocolate Pipas produz 500 mil pipas – dispostas uma atrás da outra, isso dá 250 km, distância de Fortaleza a Sobral. Boa parte delas é vendida em duas temporadas, de dezembro a fevereiro e de maio a julho, época em que a criançada corre para as ruas. “Vendemos em muitas cidades do interior e em estados vizinhos”.
Como o produto é barato, a venda precisa ter larga escala para garantir renda. Suas pipas, de três tamanhos diferentes, são vendidas por R$ 1,25, R$ 1,70 e R$ 3. À preço de revenda, ficam em R$ 0,80, R$ 1 e R$ 2. “Tenho clientes que compram milhares de uma vez só”, conta Marcelo. A atração é um modelo decorativo, de 1,5 metro, vendido a R$ 40.
A vareta de bambu usada nas pipas é comprada em Minas Gerais, sendo de melhor qualidade que a matéria-prima local. Já o papel de seda vem de São Paulo já com os desenhos impressos, após o envio das imagens pela internet. O próximo passo é produzir o papel em Fortaleza, para a revenda em armazéns. “Estamos em processo de ampliação do galpão”.
A família inteira abraçou o negócio. Os filhos de 21 e 20 anos cuidam das lojas do Carlito Pamplona e Bom Jardim. A esposa trabalha na loja de fábrica. E o filho de 11 é responsável pelo carimbo da logomarca da empresa na pipas. “É difícil ter alguém pra carimbar mais rápido”, vangloria-se. Ao todo, o negócio emprega 22 pessoas.
O sucesso foi consequência. “Eu era de família carente, cheguei a ser supervisor de venda de refrigerante e cerveja, mas nunca consegui o que tenho agora”, comemora. Depois de morar de aluguel, hoje ele possui apartamento, comprou carro, moto e duas casas. “Sou realizado profissionalmente”. O garoto de 13 anos não sonhava com tanto.
Fonte: Rafael Luis Azevedo/Tribuna do Ceará
-
Iguatu2 semanas atrásIguatu regulariza R$ 1,63 milhão em consignados não repassados à Caixa e greve é suspensa após acordo mediado pelo TJCE
-
Iguatu2 semanas atrásGoverno do Ceará lança programa “Dinheiro na Mão” com R$ 300 milhões em crédito popular sem juros
-
Noticias2 semanas atrásBebês prematuros participam de ensaio fotográfico de Natal em UTI no Pará e emocionam famílias: “trouxe paz ao coração”, diz mãe
-
Ceará2 semanas atrásEnel Ceará recebe multa de quase R$ 20 milhões por falhas no atendimento
-
Ceará2 semanas atrásVereadores de Fortaleza aprovam regras para motociclistas por app e desconto no IPVA
-
Iguatu2 semanas atrásVereadores denunciam omissão do Executivo sobre emendas impositivas; oposição pede Justiça e rebate fake news
-
Ceará2 semanas atrásObra do Anel Viário sofre nova paralisação na Grande Fortaleza
-
Noticias2 semanas atrásGoverno confirma salário mínimo de R$ 1.621 em 2026

