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Ceará elimina surto de sarampo e recebe certificado da OMS

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Com um ano sem registros de sarampo, o Ceará encerrou o clico doença e recebeu certificado da Organização Mundial da Saúde confirmando a eliminação do surto. O último caso da doença no Ceará foi registrado há 12 meses, período exigido pelo órgão mundial para considerar o fim do ciclo da doença.

Em setembro do ano passado, durante evento em Brasília, o Ministério da Saúde já havia anunciado a erradicação do sarampo no Ceará. Porém, para obter o certificado de sustentabilidade da interrupção da doença, a OMS leva em consideração o período de um ano do último caso, registrado no estado em 6 de julho de 2015.

“Caso não houvesse esse importante movimento integrado no Ceará, com certeza hoje não estaríamos tendo esse êxito para combater o sarampo. Para mim, era um desafio pessoal interromper esse ciclo e só temos a agradecer ao Governo do Ceará pelo trabalho”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

O secretario da Saúde do Estado, Henrique Javi, citou ainda a importância do envolvimento da população na vacinação contra a doença. “Esse é um momento muito especial para o Ceará. Completamos um ano da data em que eliminamos a cadeia de circulação do sarampo. Isso foi possível também graças ao envolvimento fundamental da população e dos municípios”.

O Ceará sofreu o surto da doença entre 2013 e 2015. Foram pelo menos 125 casos confirmados no Ceará, a maior deles, 109, em Fortaleza.

Surto da doença

Mais de 40% das pessoas que contraíram sarampo no Ceará neste ano têm até um ano de idade, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado. O Ceará registra um surto da doença após 15 anos sem casos de sarampo. Até março deste ano, foram confirmados 125 casos de sarampo.

Além de Fortaleza, a doença ocorreu nas cidades de Camocim (1 caso), Caucaia (1 caso), Itaitinga (1 caso), Jaguaribe (1 caso), Maranguape (1 caso), Trairi (3 casos), Tururu (2 caso) e Uruburetama (9 casos).

Famílias Anacé de Matões se imunizam contra o sarampo. Eles querem manter os serviços na reserva que oferecidos na área (Foto: André Teixeira/G1)

Fonte: G1/CE

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