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Brasil preside Conselho de Segurança da ONU e defende diplomacia preventiva e reforma do órgão

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O Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU por um mês, a partir de 1º de outubro de 2023. O país vai defender a diplomacia preventiva, baseada na cooperação entre as instituições bilaterais, regionais e multilaterais, para evitar e resolver conflitos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai liderar um debate sobre esse tema no dia 20.

O Conselho de Segurança da ONU é o principal órgão responsável pela paz e segurança internacional. Ele é composto por cinco membros permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) e dez membros não permanentes, eleitos por dois anos. O Brasil ocupa uma das vagas rotativas até dezembro de 2023, sendo esta a sua segunda presidência no atual biênio e a 11ª na história.

Além da diplomacia preventiva, o Brasil vai abordar outros assuntos no Conselho de Segurança, como o apoio ao Haiti, as negociações de paz na Colômbia e a situação na Ucrânia e na Rússia. O país também defende a reforma do órgão, para torná-lo mais representativo e eficaz. O presidente Lula reivindica um assento permanente para o Brasil, junto com a África do Sul e a Índia.

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, no dia 19 de setembro, Lula criticou a atuação dos membros permanentes do Conselho de Segurança, que violam o princípio do multilateralismo global e travam guerras não autorizadas. Ele disse que o órgão vem perdendo sua credibilidade e que é urgente reformá-lo.

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