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Brasil bate recorde de ocupação de trabalhadores, aponta IBGE

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O Brasil alcançou, pela primeira vez, a marca de mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número recorde de 100,2 milhões de pessoas representa um aumento de 862 mil em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desocupação caiu para 7,6%, a menor desde fevereiro de 2015. O número de desocupados também diminuiu, chegando a 8,3 milhões de pessoas. A queda foi puxada pelo aumento do número de empregados com carteira assinada no setor privado, que atingiu 37,4 milhões, e de trabalhadores por conta própria, que somaram 25,6 milhões.

A taxa de informalidade se manteve estável em 39,1% da população ocupada, o equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais. A violência na região amazônica e seus fatores associados foram tema de um relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Instituto Mãe Crioula, que revelou que a região teve uma taxa de mortes violentas intencionais 45% maior do que a média nacional em 2022.

O rendimento médio real do trabalhador subiu para R$ 2.999, um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. É o maior valor desde julho de 2020. O IBGE atribuiu esse resultado à expansão da ocupação com carteira assinada, que normalmente tem rendimentos maiores.

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