Iguatu

Biografia: Empresário Fenelon Lima é retratado em livro a quatro mãos

Eternizar. Esta seria a principal função de uma biografia. E é exatamente este o objetivo do livro escrito pela neta de Fenelon Teixeira Lima, Láucia Rocha Lima, em parceria com José Hilton Montenegro.

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Eternizar. Esta seria a principal função de uma biografia. E é exatamente este o objetivo do livro escrito pela neta de Fenelon Teixeira Lima, Láucia Rocha Lima, em parceria com José Hilton Montenegro.

“Fenelon Lima e o Iguatu – O homem e uma cidade em expansão” é uma biografia que retrata as memórias do empresário, bem como apresenta passagens históricas de sua trajetória, que se confundem com a própria história da cidade. 

A ideia da publicação foi da própria Láucia que contou de setembro de 2014 a abril de 2015, se dedicou junto com seu parceiro à escrita do registro, cujo lançamento acontece no próximo dia 25 de abril, com noite de autógrafos no SESC. 

Contribuição 

A principal motivação dos autores ao falar do empresário foi a sua contribuição ao município de Iguatu através de suas empresas, da sua inteligência e por ele ser um visionário. Segundo José Hilton, “a trajetória desse pioneiro é desconhecida, por grande parte dos iguatuenses”, por isso resolveram tornar pública, através de um livro, a sua vida no ano em que completaria 120 anos de vida. 

Há anos o pesquisador pesquisa sobre o passado de Iguatu e a trajetória de Fenelon Lima se inclui nas suas anotações. Some-se a isso a reunião de documentos feita por Láucia, além de suas pesquisas a partir das memórias da família, o que deu a eles uma visão global da personalidade do Sr. Fenelon Lima. 

Estrutura da narrativa

O livro está dividido em sete capítulos: I – A identidade e formação do Sr. Fenelon Lima; II – A sua participação e contribuições nas entidades sociais; III – A vida empresarial; IV – Sua descendência e os dados biográficos dos filhos; V – Uma rica iconografia; VI – Jornais em que o Sr. Fenelon foi notícia e VII – Documentos do Sr. Fenelon Lima. 

Ao longo da narrativa, são evidenciadas características da personalidade do empresário, mas principalmente o seu pioneirismo. “Era um visionário, na verdadeira acepção da palavra”, conta José Hilton.  

Histórias cruzadas

Através das suas empresas, das suas ideias e da sua vida social, Fenelon Lima tem a sua história atrelada à da cidade que ajudou a desenvolver. Implantou o primeiro Distrito Industrial do interior do Ceará; Fundou a torrefação de Café Tupy; Implantou o sistema de telefone de Iguatu; Fabricou guaraná, vinho, massa de milho e macarrão em nossa cidade. 

Era ele o proprietário da empresa que fazia a distribuição de energia da cidade de Iguatu, nos anos de 1950 até meados da década de 1960. Foi ele quem adquiriu o primeiro rádio e a primeira televisão de Iguatu. Acompanhou, como fiscal e engenheiro prático, diversas obras de açude, barragens, escolas, pavimentação etc. 

Sua vida social foi bastante movimentada, tendo sido sócio fundador da Loja Maçônica Deus e Liberdade Nº 10; sócio fundador do Clube Recreativo Iguatuense; sócio do Rotary Club; sócio da União Artística Iguatuense e fundador sa Associação Protetora dos Animais.

A quatro mãos

José Hilton é primo de Láucia, o que facilitou e muito o processo de escrita colaborativa. “Todo o texto que eu produzia ela manifestava abertamente a sua opinião. Ela quando me enviava um texto eu fazia da mesma forma, manifestava as minhas ponderações”, revela o escritor, que ainda diz que foi tranquilo porque trabalharam com um objetivo, reproduzindo as pesquisas em textos simples e claros para que as memórias do Sr. Fenelon Teixeira Lima fossem lidas e compreendidas por todos os leitores.

Humilde começo

Na obra ainda não disponível, os leitores vão encontrar uma curiosidade sobre o começo das atividades profissionais do personagem aqui retratado. Fenelon Lima foi vendedor de água, utilizando o jumento, para as famílias mais abastadas de Iguatu, aos 12 anos. 

José Hilton Montenegro encerra a entrevista, concedida via email, destacando que a obra é de interesse de todos os iguatuenses, sem exceção. “Também, para aquelas pessoas que se identificam com a história regional. É uma oportunidade para os iguatuenses conhecerem, um pouco mais, o passado e a trajetória de um empresário sério, honesto, inteligente, humilde e de uma visão futurística e desenvolvimentista.” 

 

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