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Acusados de matar surfista e avô são condenados a mais de 230 anos de prisão

Os cinco indivíduos acusados pelo assassinato de um instrutor de surf e seu avô, ocorrido em 2021 no Bairro Varjota, em Fortaleza, foram condenados pelo crime. O julgamento aconteceu na última segunda-feira (13), resultando em penas que, somadas, ultrapassam 230 anos de reclusão.
Abaixo estão as penas dos acusados:
- Claudiano Severino Arruda (“Sete”) – 57 anos, 8 meses e 15 dias de reclusão;
- Jefferson Rodrigues de Brito (“Jeremias” ou “Salomão”) – 60 anos, 4 meses e 15 dias;
- Lucas Clemente de Sousa (“Louco”) – 47 anos de prisão;
- Caio de Lima Góes (“Foca” ou “Layon”) e João Vinícius Barros da Silva – 37 anos de prisão.
De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), as diferenças nas penas se devem a fatores como condenações anteriores e o fato de alguns réus serem menores de 21 anos na data dos crimes. O julgamento teve início às 9h30 e terminou às 22h30.
Segundo a acusação do MPCE, os réus pretendiam matar um rival que residia na mesma casa das vítimas, Francisco Alexandre e Davi Silva. Ao chegarem à residência, os criminosos mataram o avô, que estava no primeiro cômodo. Ao procurarem o rival, encontraram Davi Silva, o instrutor de surf, e atiraram no jovem, acreditando ser a pessoa que procuravam. O ataque e a fuga foram filmados pelo grupo.
Francisco Alexandre foi atingido por sete tiros, enquanto seu neto Davi foi atingido por 18 disparos em várias partes do corpo.
Durante o julgamento, os jurados da 3ª Vara do Júri reconheceram que Claudiano, Jefferson e Lucas foram os três atiradores que invadiram a casa das vítimas e as executaram com múltiplos disparos. Caio era o motorista do grupo, que transportou os criminosos até o local, aguardou no veículo enquanto os assassinatos eram cometidos e deu fuga aos atiradores. João Vinícius, por sua vez, providenciou uma placa falsa para o carro, armas para o grupo e guardou o veículo antes e depois dos homicídios.
Além do duplo homicídio, os cinco homens também foram condenados por integrar uma organização criminosa armada. Jefferson também foi condenado por uso de documento falso, pois se identificou com outro nome quando abordado por policiais civis durante a investigação, apresentando um RG falsificado do estado do Rio Grande do Norte.
As vítimas não estavam envolvidas em disputas de organizações criminosas, segundo o MPCE. Davi Silva Sabino era instrutor de surf, realizava trabalhos sociais e estava na casa para ajudar os avós no processo de vacinação contra a Covid-19.
Claudiano, Jefferson e Caio são assassinos de uma organização criminosa, responsáveis pela execução de atentados contra a vida de rivais, em prol dos interesses do grupo criminoso. João Vinícius ocupa um posto de menor hierarquia na organização, sendo responsável por atividades de suporte às ações do grupo.
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