Ceará
Açudes têm pior nível de abastecimento da história do Ceará
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Algumas regiões estão com o nível abaixo de 10%, como a bacia do Sertão de Crateús[/caption]Açudes do Ceará operam com apenas 38,1% de capacidade e 25 deles têm volume abaixo de 10%. Fortaleza está fora de risco

Algumas regiões estão com o nível abaixo de 10%, como a bacia do Sertão de Crateús
Dos 144 açudes monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) no Ceará, 84 (58,3%) estão com volume de água inferior a 30%. Entre esses, 25 estão com abastecimento abaixo de 10% de sua capacidade. Apenas o reservatório Gavião, em Pacatuba, opera com nível acima dos 90%. No Estado, a recarga chega a apenas 38,1% de sua capacidade total. Segundo a Cogerh, os últimos anos já estão sendo considerados como “o pior biênio da história” em recarga dos reservatórios.
A seca prolongada e a falta de uma boa quadra chuvosa em 2013 fizeram com que a situação de estiagem se agravasse. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a capacidade total de armazenamento no Ceará sofreu um decréscimo de 18,8%. Em números absolutos, o Estado armazena hoje apenas 7,1 milhões dos 18,8 milhões de litros d’água que comportaria.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de açudes com volume inferior a 30% dobrou: passou de 42 para 84 reservatórios em situação crítica. Seus volumes também diminuíram. Se, em 2012, o Jenipapeiro II, em Baixio, era o reservatório em situação mais crítica, com apenas 7,3% de seu volume total; hoje, o Cupim, em Independência, amarga o título com apenas 0,4% de sua capacidade.
Segundo o assessor da presidência da Cogerh, Yuri Castro, os últimos anos já estão sendo considerados como “o pior biênio da história” em termos de recarga hídrica nos açudes do Estado. “O nível é considerado preocupante, porque, além da recarga ser baixa, ainda temos uma má distribuição dessa água. Algumas regiões estão com o nível abaixo de 10%, como a bacia do Sertão de Crateús”.
Adutoras
A previsão, no entanto, de acordo com Yuri, é que nenhum município chegue a entrar em colapso hídrico até a próxima quadra chuvosa. “Colapso hídrico quer dizer que a cidade não está recebendo um pingo d’água. Estamos adotando ações emergenciais baseadas em simulações para que isso não aconteça”. Até o fim do ano, detalha Yuri, a Cogerh deverá executar 227 quilômetros de adutoras emergenciais que beneficiarão 16 cidades.
Em Fortaleza e na Região Metropolitana, segundo ele, não há risco de que o abastecimento seja comprometido. “A região é integrada à bacia do rio Jaguaribe através do Eixão das Águas e do Canal do Trabalhador. A garantia de Fortaleza é o Castanhão. E ele tem água suficiente para que não precise de racionamento tão cedo. Mesmo que no ano que venha não tenha recarga, Fortaleza continuará confortável”.
Fonte: O Povo
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