Ceará

Açudes no Ceará voltam a sangrar após mais de uma década

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Os açudes Poço do Barro, em Morada Nova, Carmina, em Catunda, Caxitoré, em Umirim, e Edson Queiroz, na cidade de Santa Quitéria, interromperam a marca de mais de uma década sem sangrar e ultrapassaram a capacidade hídrica neste fim de semana.

Com isso, o número total de reservatórios jorrando atualmente no Estado aumentou para 51, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

O Caxitoré, na Bacia do Curu, começou a sangrar nesta segunda-feira (8), depois de 15 anos, passando do volume total de 202 milhões de metros cúbicos, atendendo a sede de Umirim e perenizando o rio Curu no segundo semestre.

O Poço do Barro estava desde julho de 2009 sem ultrapassar seu volume máximo de 52 milhões de metros cúbicos. Ele é o quinto da sub-bacia do Banabuiú a sangrar em 2024. O reservatório é importante para a perenização do riacho Livramento, em um trecho de cerca de 45 quilômetros, e para irrigação e dessedentação animal.

O Carmina, que tem capacidade de 13,1 milhões de metros cúbicos, também não vertia há 15 anos, sendo da região do Acaraú, que está em situação muito confortável, com 94,3% de suas reservas hídricas. Na mesma bacia, o Edson Queiroz, de 254 milhões de m³, sangrou pela última vez em 2011, abastecendo a sede de Santa Quitéria e outros distritos próximos.

Outras bacias hidrográficas da região norte do Estado mantêm ótimo nível volumétrico, com o Coreaú em 98% e o Litoral com 99,7%.

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