Ceará
Número de cirurgias cresce e mortalidade hospitalar cai no Ceará

Secretário da Saúde faz balanço positivo das ações do setor ao longo do ano e afirma que falta de insumos é algo “transitório e passageiro”
O Ceará termina 2017 com 10% a mais de cirurgias realizadas na rede estadual da saúde. A expectativa é de que seja alcançada a marca de 65 mil pessoas que passaram por algum procedimento cirúrgico. Resultado possível porque os recursos destinados aos 11 hospitais da rede chegaram a R$ 3 bilhões, R$ 148 milhões a mais do que em 2016, até outubro. Entre os números que mostram avanço este ano, comparado ao ano passado: 12% a mais de internações, somando 81 mil; e 12% a menos de mortalidade entre internações e emergência.
Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o ano deverá chegar ao fim com R$ 200 milhões a mais de investimentos. “O que, para um Estado como o Ceará, que não é um Estado rico, mas que vem fazendo um esforço para tentar garantir isso, é fundamental”, afirmou o titular da Sesa, Henrique Javi. Apenas no Hospital de Messejana (Carlos Alberto Studart Gomes), foram cerca de 12 mil cirurgias. A rede inteira atendeu quase oito mil usuários, 8% a mais que em 2016.
Em entrevista ao O POVO, Javi destacou que os atendimentos qualitativos das unidades de saúde possibilitaram ainda que houvesse diminuição das taxas de mortalidade. De acordo com a Sesa, no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde foram realizadas 9.239 cirurgias até outubro deste ano, houve redução de 45% na mortalidade hospitalar em relação a 2016. Apesar das dificuldades enfrentadas pela combinação de aumento de demanda e burocracia nos processo de aquisição, os resultados são considerados positivos.
“O Ceará é referência no tratamento de AVC (acidente vascular cerebral), na terapia do infarto e no apoio aos protocolos para proteção e prevenção. Toda essa lógica está salvando vidas”, ponderou o gestor. Números da Sesa dão conta de que no Hospital de Messejana, das mais de 12 mil cirurgias, 2,34% foram suspensas. “No montante de 12 mil cirurgias, você tem 200 e poucas que, mesmo que não tenha acontecido por falta de um item, não posso caracterizar o insucesso de todo o resto”, defende.
Dificuldades
Henrique Javi reafirmou que o desabastecimento em algumas unidades hospitalares é algo “transitório e passageiro”. Ressaltou a burocracia dos processos licitatórios, a imprevisibilidade e as dificuldades em alguns processos de fornecimento e a importância de que o Sistema Único de Saúde (SUS) não seja desacreditado. “Não é o que foi suspenso que é minha referência. Minha referência como secretário da Saúde é o que nós realizamos”, afirmou. Segundo ele, o tempo para realização de uma licitação hoje é de aproximadamente cinco meses. “Conseguimos baixar de oito para cinco meses”.
Uma das formas de tentar solucionar os problemas de abastecimento, conforme Javi, é fortalecer a comunicação com fornecedores e, também, com a população. “Solicitamos que não espere, depois de ganhar a licitação. Envie uma carta dizendo que houve descontinuidade da produção dele. Estamos pedindo que se tiver qualquer prenúncio de problema, eles nos avise previamente”. O portal da Sesa também deverá conter um canal de comunicação para que as pessoas saibam sobre “itens que impactam em suas vidas”.
O secretário lembrou ainda que o fluxo de aquisições da Sesa foi afetado por uma desmobilização causada no setor, em outubro. “Tivemos algumas pessoas, dentro do grupo de aquisição, que deixaram de trabalhar conosco. Desde o momento da operação Medicar (que apurou fraude na compra de medicamentos e insumos pela Sesa). E não por estarem envolvidas, porque nós não temos nenhuma conclusão dessa condição. Mas, por causa de uma condição que deixa todo mundo preocupado dentro do serviço público, que é ficar temeroso das suas ações porque tudo passa a ser questionado”.
Fonte: O Povo
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