Ceará
Cearenses vão a Brasília em defesa da vaquejada
Vaqueiros e organizadores de vaquejadas no Ceará partiram, ontem, rumo a Brasília onde, na próxima terça-feira (25), deverão participar de um protesto nacional contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava a vaquejada como prática esportiva e cultural do Estado. Ao todo, 22 caminhões partiram em três comboios que saíram do Eusébio, Caucaia e Canindé, segundo a Associação Cearense de Vaquejada (Acevaq).
O Clube do Vaqueiro, no Eusébio, foi um dos pontos de concentração dos vaqueiros ontem. Do local, saíram sete caminhões – alguns carregados de cavalos – rumo à capital federal. De acordo com o presidente da Acevaq, veterinário Abelardo Ribeiro, a decisão do STF “pegou a todos de surpresa”, pois, segundo ele, a vaquejada está modernizada e os “maus-tratos de bois e cavalos praticamente inexistem”.
Defender a regulamentação da atividade é um dos objetivos da mobilização em Brasília, garante Abelardo, já que, segundo ele, no Ceará, onde há cerca de 700 vaqueiros, a prática segue as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) e pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), que estabelece mecanismos claros de proteção aos animais.
Regras
Uso de uma calda artificial no boi para evitar machucados, realização das competições em pistas forradas com, pelo menos, 80cm de areia e a proibição do uso de esporas e chicotes são algumas das regras, segundo o presidente da Acevaq, seguidas nas vaquejadas que a Associação apoia. “Temos consciência que precisamos dos animais íntegros”, acrescenta.
No Estado, de acordo com Abelardo, ocorrem entre 20 e 30 vaquejadas a cada fim de semana. Atividades que geram cerca 600 mil empregos diretos e indiretos, garante ele.
Desde a decisão do STF no dia 6, os eventos estão suspensos. Isto porque a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) – instituição que, dentre outras ações, realiza fiscalização agropecuária nas vaquejadas -, segundo Abelardo, foi notificada pelo Ministério Público para que não seja permitida a prática. “É uma orientação, mas a vaquejada não está proibida. O STF apenas não aceitou sua regulamentação”, argumenta.
Na cidade do Eusébio, os vaqueiros que viajaram a Brasília alegaram na concentração não existir maus-tratos nos eventos. Segundo eles, os ativistas protetores de animais desconhecem estes ambientes.
Fonte: DN Online
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