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Ceará

Apenas 1,5% das escolas privadas do Ceará possuem comissão de prevenção à violência

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A violência extrema nas escolas não é um fenômeno restrito a uma única rede de ensino. O ataque cometido por um estudante de 15 anos no Colégio Christus Sul, em Fortaleza, na terça-feira (2), evidencia que tanto instituições públicas quanto privadas estão vulneráveis a esse tipo de episódio. Ainda assim, as formas de manifestação da violência variam entre os contextos, e a adoção de medidas preventivas no Ceará avança de maneira desigual.

A ação violenta deixou três feridos — um aluno, um professor e uma coordenadora — que foram levados ao hospital, atendidos e receberam alta ainda na terça-feira, segundo a escola. O estudante responsável pelo ataque foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. Por ser menor de idade, outras informações sobre o caso não podem ser divulgadas.

Como resposta a situações semelhantes, a Lei nº 17.253/2020 autorizou a criação de comissões de proteção e prevenção à violência contra crianças e adolescentes em escolas públicas e privadas do Ceará. Dados do Ministério Público do Estado (MPCE) indicam que 166 municípios — cerca de 90% do total — já instituíram essas equipes na rede pública. No entanto, apenas 27 escolas particulares adotaram a medida, sendo que nove pertencem a uma mesma instituição, o que representa somente 1,5% das mais de 1,6 mil escolas privadas do Estado.

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