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Emergência do IJF registra mais de 150 atendimentos relacionados à automedicação

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Muitas pessoas recorrem à automedicação ao apresentar sintomas como febre, dor de cabeça ou sinais gripais, acreditando que determinados medicamentos são eficazes mesmo sem prescrição médica. Esse hábito é extremamente comum no Brasil, sendo praticado por pelo menos 9 em cada 10 brasileiros, de acordo com o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade. Apesar da aparente praticidade, a automedicação pode trazer sérios riscos à saúde.

Entre janeiro e o início de novembro deste ano, 151 pessoas foram atendidas na emergência do Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, devido a intoxicações causadas por medicamentos. Além disso, outras 811 pessoas buscaram orientação no Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do mesmo instituto. Os medicamentos mais frequentemente envolvidos foram ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos e antiepiléticos, que podem causar efeitos adversos quando combinados de forma inadequada com outros remédios, alimentos ou bebidas alcoólicas, explica a farmacêutica do Ciatox, Karla Magalhães.

Segundo especialistas, algumas interações medicamentosas são planejadas para potencializar efeitos terapêuticos, mas quando ocorrem sem supervisão médica, podem gerar sérios problemas de saúde. É essencial informar o profissional de saúde sobre todos os medicamentos e substâncias utilizadas, incluindo chás e produtos naturais, que também podem causar toxicidade. O uso inadequado de medicamentos não apenas aumenta o risco de intoxicação, mas também pode mascarar doenças graves, e os efeitos variam de um leve mal-estar até complicações graves como falência hepática, arritmias cardíacas e até a morte.

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