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eleições 2022

Em debate, Lula e Bolsonaro trocam acusações e discutem sobre corrupção e vacinas

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No debate mais esperado desde 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiram, frente a frente, na noite deste domingo (16).

Organizado pela TV Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e jornal Folha de S.Paulo, e transmitido pela CNN, o primeiro encontro do segundo turno presidencial durou uma hora e 40 minutos, foi marcado por troca de acusações entre os candidatos.

O petista responsabilizou o atual governo por ter atrasado a compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Já Bolsonaro acusou o petista de corrupção na Petrobras e cobrou quem seria o nome de seu possível ministro da economia.

Os candidatos também trataram de mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) e de crime organizado. Houve interação entre eles no palco e, em alguns momentos, contato físico entre ambos.

A pandemia foi o principal tema do primeiro bloco. Os candidatos podiam fazer perguntas um ao outro e administravam o próprio tempo, de 15 minutos para cada um. Lula perguntou sobre o assunto e afirmou que Bolsonaro “atrasou” a compra de vacinas. O petista acusou Bolsonaro de “carregar 400 mil mortes nas costas”.

“É uma vergonha, na verdade, você carregar nas costas 400 mil mortes que poderiam ter sido evitadas se tivesse comprado vacina no tempo certo. A ciência fala isso todo dia. O senhor recebeu proposta de compra de vacina muito cedo e não quis comprar porque não acreditava”, disse o ex-presidente.

Ele ainda citou declarações de Bolsonaro durante a pandemia, como quando o presidente disse que a Covid-19 era uma “gripezinha”.

O atual presidente defendeu a sua condução no enfrentamento ao coronavírus afirmando que “todos que quiseram tomar vacina tomaram”.

“Foi um dos países que mais vacinou no mundo”, disse, mencionando, em seguida, que o governo disponibilizou mais de 500 milhões de doses à população.

“Menos de um mês depois da primeira dose aplicada no mundo, o Brasil começou a aplicar [a vacina]”, defendeu Bolsonaro. O presidente ainda lembrou que o governo brasileiro “decretou estado de emergência”.

Fonte: CNN Brasil

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