Saúde
Pesquisa acaba com mito do risco na suplementação de cálcio
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O combate à osteoporose, doença silenciosa tão perigosa quanto a hipertensão e que pode progredir durante anos sem sintomas, diminuindo a força dos ossos até que ocorra a fratura, exige níveis de cálcio no organismo.

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O combate à osteoporose, doença silenciosa tão perigosa quanto a hipertensão e que pode progredir durante anos sem sintomas, diminuindo a força dos ossos até que ocorra a fratura, exige níveis de cálcio no organismo.
É urgente, porém, definir qual a quantidade do mineral que provoca esse benefício. A discussão foi provocada por Mark Bolland há quatro anos e foi tema do Congresso da Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (Panlar), em Punta del Este.
Bolland, pesquisador da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, indicou em 2008 o risco de a ingestão de cálcio levar a doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio) e vascular cerebral. Desde então, dúvida e insegurança pairam sobre médicos e pacientes. Pesquisas recentes, no entanto, mostram resultados contrários, como a pesquisa Caifos, publicada em março no Journal of Boneand Mineral Research.
“Nela, os médicos analisaram 700 mulheres que tomaram cálcio e outras 700 com placebo. As taxas de mortalidade por doença cardiovascular foram similares. Não houve aumento de depósito de cálcio na ultrassonografia da carótida nem aumento da incidência de infarto do miocárdio”, explica Sebastião Cezar Radominski, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) e chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
Outro estudo destacado pelo especialista foi o de Framingham, publicado em 2012 no American Journal of Nutrition. A pesquisa também tem como resultado o não aumento da mortalidade em quem consome o suplemento de cálcio na quantidade de até 1.200mg diárias.
“Hoje em dia, estamos com problemas na hora de receitá-lo. Pacientes não querem tomar, alguns cardiologistas dizem para não usá-lo. No entanto, os estudos (de Bolland) não foram desenhados para avaliar o desfecho cardiovascular e, além disso, o número de pacientes era pequeno. Criou-se medo do suplemento”, defendeu Randominski durante a palestra no Panlar.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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