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Curiosidades

Saiba o que fazer em caso de engasgo com espinha de peixe durante a Quaresma

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Com o aumento do consumo de peixe nesta época do ano (Quaresma), cresce o número de pessoas que chegam aos prontos-socorros com uma espinha de peixe presa na garganta. A informação é do Instituto Doutor José Frota (IJF), unidade de referência da Prefeitura de Fortaleza para o socorro às vítimas de traumas e lesões de alta complexidade e, entre as causas de acolhimento na Emergência, os casos de engasgo, ingestão ou aspiração de alimentos e objetos estranhos.

Consumo de peixe na Quaresma

Profissionais da unidade hospitalar organizaram documento com orientações de casos de acidentes. “De janeiro e dezembro de 2021, aproximadamente quatro mil novos pacientes foram atendidos pelas equipes de plantão em otorrinolaringologia e endoscopia respiratória e digestiva, para a identificação e, se necessário, remoção de espinhas e ossos do trato digestivo, ou mesmo objetos estranho, como brinquedos, sementes, baterias e moedas, engolidos ou alojados no nariz, traquéia, brônquios e canais auditivos de crianças”, pontua a gestão da unidade.

Conforme o corpo de profissionais do IJF, o cuidado é indispensável para a prevenção em todas as situações engasgo, mas as crianças e os idosos, principalmente aqueles com dificuldade de mastigação ou uso de próteses dentárias, precisam de atenção redobrada. O médico endoscopista João Ximenes Filho relata o aumento no número de casos de engasgo por espinha de peixe no período da Quaresma e reforça a importância do alerta, já que muitos relutam em procurar atendimento hospitalar e tentam remover o material por conta própria, causando mais danos e riscos de complicações ao organismo.

Nas situações em que apenas um pedaço de osso ou uma espinha fiquem alojados na garganta ou na boca, o mais importante é manter a calma e observar a condição de respiração da vítima. Caso a queixa seja apenas o incomodo e a dor na região, não tente remover o material, tendo em vista o possível agravamento das lesões ou mesmo de deslocamento do alimento para os pulmões, destaca o médico endoscopista João Ximenes Filho. A recomendação básica é procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima, para avaliação profissional.

Fonte: GC Mais

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