Ceará
Sesa alerta para importância de tomar as duas doses da vacina contra o HPV

Há discrepância entre percentual de aplicação da primeira dose e da segunda dose da imunização.
Em meio a momento de campanhas educativas do Ministério da Saúde contra o Papilomavírus Humano, o HPV, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) alerta para que crianças e adolescentes tomem as duas doses necessárias para a vacina funcionar. A cobertura vacinal em meninas no Ceará é discrepante entre uma dose e outra. Neste ano, os números apresentam melhora: 86,62% de garotas tomaram a primeira dose de imunização, enquanto 55,37% receberam a segunda.
De acordo com Ana Vilma Leite, coordenadora de imunizações do Estado, a proteção é “fundamental”. “O vírus é lento e não se manifesta a curto prazo, por isso é essencial se proteger. Na mulher, protege contra o câncer do colo de útero, vagina e oral-faringe. Já nos homens é contra o câncer no ânus, pênis e oral-faringe”, explica.
A recomendação é de que o reforço seja tomado após seis meses da primeira dose imunização. Em meninos, a vacinação só foi incluída no calendário básico de saúde no ano passado.
A coordenadora ressalta que meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos deve ser vacinados. Outro grupo especial que tem o direito de se vacinar é o de pessoas com HIV. Neste rol, a faixa etária muda: 9 a 26 anos para garotas e 11 a 26 anos para garotos.
Sexualmente transmissível, o HPV é responsável por 30% de tumores provocados por vírus no mundo, segundo o Ministério da Saúde. A imunização está disponível o ano todo em todos os 184 municípios do Ceará, conforme a Sesa.
As duas doses da vacina formam um esquema que deve ser completado, se não seis meses após a primeira, em qualquer época do ano, o mais cedo possível. Em 2017, 83,24% das meninas tomaram a primeira dose, mas apenas 52,33% se protegeram na segunda.
Já os meninos surpreenderam na primeira dose, por ser apenas o primeiro ano de implantação da imunização para eles, com 40% de cobertura. Na segunda dose, porém, esse número caiu para 9%. “Só vamos ter uma verdadeira resposta quando aumentar as ações dentro de escolas, porque é um ambiente natural onde eles estão o dia todo e cabe a cada um de nós informar esses adolescentes”, diz Ana Vilma.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que durante o mês de setembro todo equipes estarão em escolas da Capital vacinando crianças e adolescentes.
Este mês é importante, pois marca seis meses da última ação nacional e local de combate ao HPV.
No Brasil, 63% das meninas se imunizaram na primeira etapa e 41% na seguinte. Os meninos representam 35,7% do público-alvo protegido na primeira dose e 13% na segunda.
O QUE É O HPV
O Papilomavírus Humano infecta a pele ou as regiões oral, genital e anal de homens e mulheres. Os sintomas são difíceis de detectar. “Você geralmente só sabe quando vai ao médico e são detectadas feridas pré-cancerígenas”, aponta Ana Vilma Leita, da Sesa. A manifestação pode demorar até 20 anos.
Tratamento
Deve ser individualizado. São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade. Podem ser domiciliares ou ambulatoriais.
Diagnóstico: Por meio de exame clínico e laboratorial, como o preventivo Papanicolaou.
Fonte: Ministério da Saúde
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