Iguatu
Plantio irrigado garante produção agrícola para a Semana Santa
A três dias do início da Semana Santa – no próximo domingo – quando os católicos celebram Domingo de Ramos, cresce a movimentação na feira livre desta Cidade, na região Centro-Sul do Ceará. O plantio irrigado nas várzeas do Rio Jaguaribe assegura a produção agrícola dos gêneros que compõem a cesta básica da Semana Santa: feijão verde, jerimum, macaxeira, maxixe, quiabo, milho verde, batata doce, ovo de galinha caipira, peixe de água doce e o tradicional queijo de coalho.
A três dias do início da Semana Santa – no próximo domingo – quando os católicos celebram Domingo de Ramos, cresce a movimentação na feira livre desta Cidade, na região Centro-Sul do Ceará. O plantio irrigado nas várzeas do Rio Jaguaribe assegura a produção agrícola dos gêneros que compõem a cesta básica da Semana Santa: feijão verde, jerimum, macaxeira, maxixe, quiabo, milho verde, batata doce, ovo de galinha caipira, peixe de água doce e o tradicional queijo de coalho.
A partir de hoje o movimento deve se tornar mais intenso. Na manhã da última quarta-feira, feriado, no Ceará, a oferta dos produtos agrícolas estava maior que a demanda. Os preços, entretanto, já estavam mais caros em relação à semana anterior e é provável que ficarão ainda mais elevados, a partir da próxima segunda-feira. Essa é a preocupação da maioria dos consumidores. Alguns antecipam a compra temendo falta dos produtos e majoração do preço.
O preço do quilo do feijão verde subiu, nos últimos dias, de R$ 6,00 para R$ 8,00. O quilo do jerimum passou de R$ 2,00 para R$ 3,00. Caso o cliente prefira levar descascado, custa um pouco mais, R$ 4,00. O preço do quilo do maxixe e do quiabo se manteve estável, em R$ 4,00. A espiga de milho verde permanece na feira livre por R$ 0,50.
O quilo do queijo de coalho é vendido por R$ 13,00. Nesse mesmo período do ano passado, custava R$ 14,00. No fim da semana passado, era vendido por R$ 12,00. Os feirantes concordam que na Semana Santa deve subir um pouco mais, indo para R$ 15,00. É a prática da antiga lei da oferta e da procura.
O pescado de água doce, tradicional prato recomendado pela Igreja Católica para os dias santos, é vendido com preço entre R$ 9,00 e R$ 12,00, dependendo do tamanho e da variedade do peixe. O mais procurado e em oferta é a tilápia, que caiu no gosto da população.
A maior parte da tilápia vendida na feira livre e em pontos exclusivos de comercialização é oriunda de criatórios existentes nos açudes Orós e Trussu, na região. “O peixe está num tamanho médio de 800 gramas e nesse ano o preço vai favorecer as vendas”, disse o vendedor, Reginaldo Serafim. Há mais de cinco anos que ele é feirante nesta cidade e o pescado é adquirido em projetos de criação comunitária no sítio Jurema, em Orós. No Mercado do Peixe, o vendedor Luís Souza reclamava, ontem, da ausência de compradores. “Esperamos que, a partir da próxima semana, as vendas melhorem um pouco mais”, disse.
São muitos os locais de comercialização, dividindo os consumidores. O tucunaré praticamente desapareceu nos últimos anos e o quilo do pescado, cada vez mais escasso, custa R$ 18,00. “Sempre é assim. Quando se aproxima a Semana Santa, tudo fica mais caro”, reclamou a dona de casa Marta Gomes.
No comércio de feijão, legumes, batatas e frutas, os tabuleiros estão lotados e os feirantes estão animados, mas alguns mostram preocupação com a possibilidade de falta produto. “Houve incerteza de que a chuva iria chegar e muita gente não plantou”, disse a vendedora, Maria Pereira. “As áreas de irrigação também foram reduzidas em comparação a 2014”.
É costume, na Quinta-Feira e na Sexta-Feira Santa, ocorrer aumento significativo dos produtos que compõem a cesta básica popular na feira livre. “Era bom que os preços permanecessem os mesmos, mas infelizmente sobe tudo”, disse a dona de casa, Lucineide Silva. No reconhecimento do povo, a Semana Santa tornou-se a semana da carestia. O consumo aumenta e a oferta torna-se reduzida, compondo uma situação favorável para a majoração de preços.
Animação
Os supermercados e mercadinhos também comercializam os produtos da feira livre que compõem a cesta básica da Semana Santa e os preços são em média 10% mais elevados em comparação com os feirantes. Os empresários estão animados com as vendas e esperam crescimento médio de pelo menos 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De olho na Páscoa, quando os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo, a partir do domingo, 8/3, os lojistas encheram as prateleiras de chocolates, pães de coco e colombas. Os tradicionais ovos de páscoa já são vendidos há duas semanas.
A Páscoa é considerada a segunda data mais importante depois do Natal para o setor comercial. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Iguatu, José Mota Luciano, disse que o setor trabalha com a perspectiva de crescimento de 10% em relação a 2014. “As vendas desses produtos já foram antecipadas nos últimos 15 dias”, observou.
Mais informações
Câmara de Dirigentes Lojistas de Iguatu
Rua DR. João Pessoa, 897
Iguatu (CE)
(88) 3581-1697
Fonte: Diario do Nordeste
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