Regional
Petrobras desmonta usina
Menos de 50 funcionários atuam na desmontagem da unidade de biodiesel. Encerramento total da unidade está previsto para março.
A Petrobras segue no processo de desativação da usina de biodiesel de Quixadá. Após o anúncio feito no ano passado do encerramento das atividades, poucos funcionários, num total de menos de 50, realizam o desmonte dos equipamentos. A empresa chegou a contar com 300 empregos. O encerramento total da unidade está previsto para março.
Parte dos empregados concursados foram transferidos para unidades da estatal em Montes Claros (MG) e Candeias (BA). Os terceirizados, que somavam 160, entraram no processo de dispensa. “Fui demitido na semana passada. Atuei na Petrobras por nove anos. A situação é complicada, visto que a mão de obra é qualificada”, destaca um ex-funcionário terceirizado da companhia.
A usina já não produz mais um litro de biocombustível. “Alguns funcionários estão limpando tanques e tubulações para deixar a usina mais segura para o desmonte”, destaca Douglas Uchôa, delegado sindical do Sindicato dos Petroleiros dos Estados do Ceará e Piauí (Sindipetro CE/PI).
O fechamento da empresa tem prejudicado a economia de Quixadá, especialmente a do distrito de Juatama. “A maioria dos trabalhadores era de Juatama. Sentimos o impacto que o desemprego ocasionou. O comércio tem sofrido com essa medida”, lamenta o ex-prefeito de Quixadá, Antônio Wellington Xavier.
Ceará negociava
Em novembro, o governador Camilo Santana negociava com a Petrobras uma alternativa para que a usina se mantivesse no Ceará. A ideia era que o empreendimento continuasse em operação no prazo de seis meses até encontrar uma solução definitiva. O Ceará esperava assinar um memorando de entendimento para manter o empreendimento.
A Petrobras foi procurada, mas informou que não iria se pronunciar sobre o assunto. A Prefeitura de Quixadá, também acionada, não retornou as ligações. O POVO também tentou, sem sucesso, contato com a Secretária do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE).
Conforme o engenheiro químico Expedito Parente Júnior, membro da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel, uma alternativa para a usina seria a entrega para um investidor do setor privado. “Sabemos da existência de interessados na usina, entre eles empreendedores locais”, destaca. Ele explica que a usina de Quixadá tem capacidade de abastecer a demanda do combustível dos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba no período de um ano.
Fonte: O Povo
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