Automobilismo

Perto de renovar com Williams, Felipe Massa diz que pode pilotar até aos 40

Em sua 14ª temporada na F-1, piloto brasileiro de 33 anos não se vê parando tão cedo enquanto tiver um carro competitivo: “Eu não quero só participar da Fórmula 1”

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Em sua 14ª temporada na F-1, piloto brasileiro de 33 anos não se vê parando tão cedo enquanto tiver um carro competitivo: “Eu não quero só participar da Fórmula 1”

 

Desde 2002, quando estreou na Fórmula 1 pilotando para a escuderia Sauber, Felipe Massa construiu uma sólida carreira na principal categoria do automobilismo. Em 221 corridas disputadas em 14 temporadas, ele conquistou 11 vitórias e 29 pódios, e viu o sonhado título mundial bater na trave com o vice em 2008. Ainda é pouco para o paulista de 33 anos. Apesar de estar há sete anos sem vencer um Grande Prêmio, o piloto da Williams não se vê parando acelerar fundo em busca de triunfos, prazer e bons resultados. Até o fim deste mês, ele tem tudo para anunciar a renovação do seu contrato por mais uma temporada – o atual vínculo vencerá em dezembro e a equipe inglesa sinaliza com o aumento do acordo. Massa também não titubeou ao dizer que ele se vê pilotando até os 40 anos de idade.

– Ainda não está programado (quando vou parar).  O próximo ano ainda não tem nada certo, mas acredito que eu deva continuar na Williams, sim. Enquanto tiver o que tenho hoje: uma equipe que me respeita e um carro competitivo, eu penso em continuar. A hora que isso não acontecer mais, talvez vá chegar minha hora – afirmou Felipe Massa, durante evento em São Paulo.

Questionado ele pensa em parar aos 40 anos de idade, Felipe deixou claro que se vê num cockpit por vários dos próximos anos.

– É você querer. Enquanto você tiver competitivo, dá para pilotar. Eu não quero só participar da Fórmula 1, eu quero ser competitivo e lutar para vencer. Essa é a minha vontade. Quando isso não acontecer, eu devo entender que a hora chega para todo mundo.

Apesar de ter sido prejudicado claramente pela Williams em algumas corridas desta temporada, como em um pit-stop equivocado em Silverstone que lhe custou a liderança do GP da Inglaterra, Felipe assegura que não há nada que o incomode na equipe inglesa a ponto dele não pensar em renovar.

– Não há nada que me incomode, de jeito nenhum. Não é apenas a equipe, a gente é uma equipe. Se às vezes eu erro, a gente tem que assumir e não errar mais, como numa estratégia ou no pit-stop. Estou satisfeito dentro da minha equipe e a gente trabalha sempre para tentar não repetir resultados que a gente não espera. 

No Brasil para aproveitar o recesso de quase um mês entre o GP da Hungria e o GP da Bélgica, no próximo dia 23, Felipe fala que está descansando e curtindo a família, mas que ele não deixa de ficar em contato com engenheiros da Williams.

– É um intervalinho sempre bom para recarregar a bateria para voltar bem para a segunda parte do campeonato. Como eu nunca consigo vir para o Brasil é um momento para rever os amigos e ficar com a família. É sempre um momento muito bacana. Mas o pensamento sempre é no seu trabalho, estar lá sempre em contato com a equipe e manter o plano para a segunda parte do campeonato. Fora isso, bastante exercício físico para eu manter a forma. Não é a hora certa de férias, estamos no meio do campeonato e tem muito chão pela frente.

Fonte: Globo Esporte

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