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Outro asteroide? Cratera encontrada na África pode ter ligação com extinção dos dinossauros
O geólogo da Universidade Heriot Watt, no Reino Unido, Uisdean Nicholson encontrou por acaso uma cratera na África Ocidental que pode ter sido formada por um asteroide há 66 milhões de anos. Coincidentemente, no mesmo período em que o grande meteoro Chicxulub aniquilou os dinossauros. Agora, o cientista busca descobrir se o surgimento das crateras Nadir, no continente africano, e a cratera de Yucatán, no México, oriunda do impacto do Chicxulub, estão relacionados.
Movido pelo interesse em compreender a interação entre as placas tectônicas que separam a América do Sul e a África há cerca de 100 milhões de anos, Nicholson descobriu a cratera Nadir, a cerca de 400 quilômetros da costa da Guiné e Guiné-Bissau. Ela foi detectada através de dados sísmicos captados por uma navio de arrasto, em direção ao fundo do mar, que registrou o retorno das ondas e direcionou o pesquisador para um torrão de rochas.
Avaliações preliminares indicam que a origem de Nadir pode ter sido causada por um asteroide de 400 metros de largura, indício corroborado pela forma da cratera, de acordo com o cientista principal do Instituto Lunar e Planetário, David Kring. Segundo os pesquisadores, o asteroide atingiu o oceano atlântico com a incrível potência de 5.000 megatons de dinamite, e teria produzido uma bola de fogo de 10 km de largura. O impacto gerado pela colisão teria criado um terremoto de magnitude 7, provocando ondas na costa da África Ocidental de aproximadamente 100 km de altura.
Para verificar se esse evento e aquele que matou os dinossauros estão relacionados, os cientistas precisam estudar a cratera diretamente. Além disso, outra dúvida reside na própria origem da formação rochosa, pois ela ainda não foi perfurada, é preciso extrair algumas amostras de rochas e minerais em busca de pequenos fragmentos de asteroides ou formações rochosas resultantes do choque..
Em entrevista à Live Science, David Kring disse que essa descoberta “é muito importante, porque temos tão poucas crateras de impacto preservadas na Terra. Cada uma que podemos encontrar fornece uma nova janela, novos insights sobre os processos geológicos que as moldam e seus efeitos na evolução biológica da Terra.”
Fonte: Olhar Digital
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