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Ômicron é resistente a último anticorpo monoclonal ainda eficaz, diz estudo

Uma pesquisa mostra que a nova subvariante da Ômicron, BA.2, pode ser resistente ao último anticorpo monoclonal artificial ainda eficaz para tratar a Covid-19: o strovimab. A fabricante do medicamento, no entanto, questiona a publicação.
Em janeiro, os anticorpos bamlanivimab, do etesevimab, do casirivimab e do imdevimab contra a Covid-19 tiveram sua autorização de uso revoada pela Food and Drug Administration (FDA) após ser constatado que eles não tinham eficácia contra a Ômicron. O strovimab, da GlaxoSmithKline, foi o único do tipo que permaneceu na lista de tratamentos contra o vírus.
No entanto, a pesquisa feita pela Universidade de Columbia diz que a subvariante da Ômicron possui resistência contra todos os anticorpos usados atualmente. A pesquisa também incluiu outros medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado.
Anticorpos monoclonais
Esses medicamentos são extremamente caros, em alguns casos as doses chegam a custar US$ 2 mil, o que faz com que sejam usados somente em pacientes em estado avançado de Covid-19. O alto custo também dificulta seu uso em países como o Brasil, apesar de terem sido liberados pela Anvisa e estarem disponíveis em solo nacional.
Os anticorpos monoclonais são clones de uma única célula feita em laboratório. O fato de serem criados a partir de uma mesma e única base os torna suscetíveis a perderem eficácia contra mutações. Já os anticorpos naturais gerados pelo corpo possuem diferenças entre si, o que dificulta que percam a eficácia com facilidade.
Se os resultados da pesquisa realmente se confirmarem, todos os anticorpos monoclonais em uso atualmente devem deixar o mercado. Esse tratamento só deve voltar a ser usado após a indústria farmacêutica desenvolver novas versões.
Em nota divulgada logo após a publicação do estudo, a GlaxoSmithKline garantiu que seu medicamento é eficaz contra a Covid-19 e disse que deve soltar dados atualizados de pesquisas contra a subvariante da Ômicron nas próximas semanas.
“Observamos conclusões recentes de outro laboratório, que afirmam que nenhum anticorpo monoclonal aprovado ou autorizado para tratamento retém atividade contra todas as subvariantes do Omicron. Portanto, temos o prazer de compartilhar que, com base em nosso pseudovírus e extensos dados farmacocinéticos, acreditamos que a dose de 500 mg de sotrovimabe é suficiente para manter a atividade contra a variante BA.2, assim como contra todas as outras variantes de preocupação e interesse”, disse George Scangos, CEO da empresa.
Fonte: Olhar Digital
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