Iguatu

Movimento Cultural “Ocupa Estação” recebe apoio do Rotary Club de Iguatu

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Na última reunião ordinária do Rotary Club de Iguatu, a associação recebeu a visita do movimento cultural Ocupa Estação. O propósito da visita foi conquistar apoio da entidade. A comitiva explanou os objetivos das intervenções por meio de slides, com fotografias e vídeos onde mostraram os trabalhos realizados na estação ferroviária de Iguatu.

Jan Messias um dos coordenadores do movimento falou sobre articulação da ocasião. “Vemos no Rotary a importância de uma agremiação social para a cidade que vai além de uma bandeira partidária. Buscamos conquistar o apoio e confiança de entidades como essas. Acreditamos na transformação do meio por intermédio da “terceira-força” e a sociedade civil organizada”, ponderou.

Presidente em exercício Marcos Ageu declarou apoio em nome dos demais membros a intervenção cultural. “Temos em nosso club a maior variedade de classificações que representam a sociedade iguatuense. Garanto a disponibilidade dos mesmos para dá continuidade a esse projeto de transformação que vocês [ ocupa estação] estão se propondo a fazer usando a cultura como ferramenta”, disse.

Saiba Mais

O “Ocupa Estação Iguatu” ganhou força na cidade após uma série de ações e intervenções em prol da revitalização da Estação Ferroviária de Iguatu (1910) e de implementação de políticas públicas efetivas de cultura. A ação surgiu em meio também à insatisfação popular com a falta de espaços para receber espetáculos e apresentações de arte em geral.
Jovens ligados aos movimentos culturais da cidade em forma de protesto “arregaçaram as mangas” e limparam o espaço retirando do local entulhos, lixos e materiais inservíveis.

De acordo com os organizadores, o prédio estava bastante depredado e vandalizado, com parte das instalações queimadas por um incêndio recente. Ainda no espaço um acervo documental foi encontrado, catalogado e guardado para ser depois estudado. Entre os documentos, dados da ferrovia, fotos, bilhetes de passageiro e mapas ferroviários.

POR ​Thiedo Henrique

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