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Médico que retirou rim saudável de criança recebe advertência; família cobra pena mais rígida
O médico urologista Eleazar Araújo foi condenado pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) devido à remoção do rim saudável de Elise Bezerra, uma menina de 5 anos que faleceu em abril de 2022, quatro anos após o procedimento no Hospital São Vicente de Paulo, localizado em Barbalha, interior do Ceará.
O Cremec admitiu o erro e impôs uma advertência como punição ao profissional, o que gerou indignação por parte dos familiares da criança.
Daniele Bezerra dos Santos, mãe de Elise, expressou sua insatisfação com a decisão, questionando como alguém pode ser considerado culpado por um erro que levou sua filha à morte e receber apenas uma advertência como consequência.
A família de Elise pretende recorrer da decisão do Conselho Regional de Medicina, buscando uma penalidade mais severa para o médico.
O advogado Filipe Santana, que representa a família da vítima, destacou que a decisão causa um misto de sentimentos, reconhecendo a conduta negligente e imprudente do médico, mas lamentando a punição considerada inadequada diante do dano causado.
O Hospital São Vicente de Paula informou que o processo está em segredo de justiça e se absteve de comentar sobre o caso, assim como a defesa do médico Eleazar Araújo.
Atrofia renal esquerda foi diagnosticada em Elise nos primeiros anos de vida, levando-a a passar por uma nefrectomia para a retirada do órgão comprometido. Durante o procedimento, ao invés de remover o rim afetado, a equipe médica liderada pelo Dr. Eleazar Araújo retirou o rim direito, que estava saudável.
Após a remoção do órgão, a saúde da menina deteriorou, exigindo um transplante e resultando em uma infecção viral. Desde então, Elise enfrentou inúmeras internações e tratamentos, mas infelizmente não resistiu, falecendo em 18 de abril de 2022.
Daniele Bezerra relatou que sua filha contraiu o vírus EBV após o transplante, o qual afeta pessoas transplantadas. Apesar dos tratamentos, a criança não conseguiu superar as complicações e veio a óbito.
Em 2018, a família de Elise iniciou um processo contra o hospital e o médico, responsabilizando-os pela remoção do órgão incorreto, o que prejudicou a saúde da criança. No entanto, ao longo da ação judicial, o nome do profissional foi retirado, gerando indignação nos familiares da menina.
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