Saúde
Ignorada pela maioria das pessoas, musculatura pélvica deve ser exercitada
O tecido ajuda no trabalho de parto e é essencial para garantir a integridade das funções urinárias e sexuais de homens e mulheres. Apesar disso, é esquecido pela maioria das pessoas na hora de malhar
O tecido ajuda no trabalho de parto e é essencial para garantir a integridade das funções urinárias e sexuais de homens e mulheres. Apesar disso, é esquecido pela maioria das pessoas na hora de malhar

(Foto:Reprodução)
Ignorada e não raramente desconhecida de boa parte das mulheres, a musculatura do assoalho pélvico deve receber tanta atenção quanto os músculos de outras áreas do corpo, como braços e pernas. E não vale lembrar dela apenas na fase da gravidez, quando costuma receber atenção especial por conta do papel importante que exerce durante o parto. Fazer exercícios que fortalecem e garantem tônus, controle, coordenação, força e resistência a esse grupo de músculos é fundamental para prevenir problemas que podem atingir a região, como disfunção sexual, liberação involuntária de gases e até fezes, incontinência urinária, queda de bexiga e do útero e constipação intestinal.
“Esse grupo de músculos composto tanto pelos superficiais, conhecidos popularmente como períneo, quanto pelos profundos é responsável pela sustentação dos órgãos pélvicos, como bexiga e útero, e ainda por controlar os orifícios de uretra, vagina e ânus. Atua também na passagem do bebê durante o parto”, detalha a fisioterapeuta Renata Cangussu, que, com a coordenadora da equipe de fisioterapia do Instituto Nascer em Belo Horizonte, Sabrina Baracho, conscientiza as pacientes sobre a importância de cuidados específicos para essa região do corpo.
Fatores de risco, como a própria gravidez, o número de gestações, a obesidade, a menopausa e até questões genéticas, podem explicar a perda de resistência e força desses músculos. “O aumento da pressão abdominal causada pelo bebê, o sobrepeso e as alterações hormonais da menopausa são algumas das situações que explicam esse enfraquecimento”, reconhece Baracho. A disfunção pode ser notada a partir da liberação involuntária de urina, gases e fezes. “Há também a ocorrência dos chamados prolapsos genitais, quando se dá a queda, por exemplo, da bexiga e do útero”, afirma a ginecologista e cirurgiã Alessandra Cerávolo de Oliveira.
A prevenção deve começar o quanto antes, de preferência no início da vida sexual e antes do primeiro filho. “As pessoas deveriam cuidar dessa musculatura a vida toda, como precisa ser feito com qualquer músculo do corpo. Isso é importante para manter a contenção e o funcionamento adequado dos órgãos pélvicos”, alerta Alessandra. A dona de casa Karen Oliveira Aun, 32 anos, reconhece que só se deu conta da relevância dessa musculatura meses antes de parir o segundo filho. “Busquei um acompanhamento para o parto humanizado no Instituto Nascer e fui alertada pelas especialistas sobre a necessidade de fazer exercícios específicos para evitar complicações futuras”, afirma.
Fonte: Correio Braziliense
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