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Saúde

HIV passa por pequenas mudanças para se adaptar ao corpo humano

Quando o HIV infecta uma pessoa, o sistema de defesa do indivíduo dispara uma resposta imune. Para vencer esse ataque, o invasor pode promover algumas mutações genéticas, que o tornam mais resistente aos soldados do corpo humano.

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Quando o HIV infecta uma pessoa, o sistema de defesa do indivíduo dispara uma resposta imune. Para vencer esse ataque, o invasor pode promover algumas mutações genéticas, que o tornam mais resistente aos soldados do corpo humano.

 

Com o passar do tempo, essas modificações são compartilhadas, formando uma espécie de “mutação residual” comum a muitas réplicas do vírus. Essa estratégia preocupa pesquisadores, uma vez que ela poderia, gradualmente, se acumular na circulação de sequências do causador da Aids, minando o potencial antiviral do homem com o passar do tempo.

Investigar essas mutações desde o início da epidemia, em 1979, foi uma missão que o grupo de pesquisadores liderado por Zabrina Brumme, da Universidade de Simon Frasier, no Canadá, tomou para si, e novos resultados desse longo trabalho acabam de ser publicados na revista PLOS Genetics. As conclusões apontam que, apesar da capacidade de adaptação do vírus, ela não deve atrapalhar a produção de vacinas contra a enfermidade.

Isso se deve ao fato de um dos principais objetivos do vírus ser, por incrível que pareça, o de não causar a doença. O patógeno sabe que, nesse caso, uma poderosa resposta de defesa será disparada, dando início a batalhas que podem ser vencidas ou não por ele.

Essa estratégia é necessária se o micro-organismo quiser atingir sua meta: a multiplicação livre e acelerada por todas as células do corpo. Assim, esse processo ocorre de forma gradual. Se o sistema imunológico consegue controlar um pouco a multiplicação viral, o HIV percebe que é hora de se transformar um pouco.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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