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Falta de condições básicas força moradores do Residencial Dom Mauro em Iguatu a devolverem apartamentos

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Cerca de 900 famílias que receberam apartamentos no Residencial Dom Mauro, na comunidade do Gadelha em Iguatu, estão enfrentando condições precárias de vida devido à falta de planejamento e sensibilidade social nas políticas habitacionais do Brasil. O local está situado longe da sede da cidade e não possui condições mínimas para uma vida digna.

A situação dessas famílias é angustiante, uma vez que muitas delas não têm meios de se deslocar até o centro da cidade para trabalhar e manter uma fonte de renda regular. Adicionalmente, há aquelas que não possuem condições financeiras para arcar com as prestações dos apartamentos, independentemente de quão baixas sejam.

O mais preocupante é que as autoridades parecem ter abandonado o Residencial Dom Mauro à própria sorte. A falta de serviços básicos, como saúde e transporte público, demonstra uma total falta de preocupação com a vida dessas pessoas. A situação é ainda mais crítica, já que não há sequer uma ambulância disponível para atender casos urgentes.

Diante dessa situação, muitas famílias estão optando por devolver os apartamentos, mas essa não é a solução para o problema. É urgente que as autoridades tomem medidas para garantir que essas famílias tenham acesso a serviços básicos e oportunidades de trabalho, de forma que possam viver com dignidade.

O caso do Residencial Dom Mauro é uma triste ilustração das desigualdades sociais que permeiam o Brasil e da falta de comprometimento do poder público com a população mais vulnerável. É imprescindível que a sociedade se mobilize para pressionar as autoridades a agirem em prol dessas famílias, que merecem viver em condições dignas e ter acesso aos serviços básicos necessários para uma vida saudável e produtiva.

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