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Estudos sugerem que coronavírus pode causar impotência sexual
A pandemia de coronavírus, que já contaminou mais de 7,8 milhões de pessoas e levou mais de 196 mil a óbito somente no Brasil, pode trazer consequências também para quem se recuperou da doença. Complicações de longo prazo, como dores, perda de olfato e paladar, além de problemas cardiovasculares, têm sido relatados por pacientes após se curarem da Covid-19. Outra sequela da contaminação pode estar na saúde sexual: pesquisas do Brasil, dos Estados Unidos e da China indicam que pessoas contaminadas por coronavírus podem apresentar impotência sexual de longo prazo.
As hipóteses são duas. Um estudo chinês com 81 pacientes, realizado em março deste ano, indicou que a Covid-19 pode atacar os testículos devido à alta concentração, nestes órgãos, do receptor usado pelo vírus para invadir o corpo humano. Os testículos são o segundo local do corpo com mais enzimas ACE2, porta de entrada do coronavírus no corpo, perdendo apenas para os pulmões.
Os autores afirmaram que as conclusões são preliminares e que é necessário repetir a pesquisa com mais pessoas. No entanto, foi verificada uma chance significativa de o coronavírus causar uma condição chamada hipogonadismo, que reduz a atividade dos órgãos sexuais.
Estudo da USP indica ligação entre coronavírus e problemas nos testículos
No Brasil, um estudo da Universidade de São Paulo (USP) corroborou os achados da China. Em um primeiro momento, necrópsias realizadas no Hospital das Clínicas da USP em pacientes que faleceram devido à Covid-19 mostraram danos nos testículos e no epidídimo (canal que leva os espermatozoides do testículo à vesícula seminal).
Devido a isso, uma equipe da universidade conduziu uma pesquisa com exames de ultrassonografia. Os testes detectaram, em pacientes contaminados por coronavírus mas sem sintomas respiratórios, inflamações no epidídimo e uma leve queda na quantidade de espermatozoides produzida pelo corpo.
Pesquisa dos EUA também relaciona coronavírus com impotência
A pesquisa mais recente, realizada nos Estados Unidos, analisou os dados de mais de 3.700 pessoas em 56 países, coletando sintomas diversos relatados durante o período de contaminção pela Covid-19. Dentre estes, 14,6% de homens cisgêneros e 15,9% de pessoas não-binárias com pênis relataram disfunção erétil. Além disso, 10,9% dos homens cisgêneros e 3,2% das pessoas não-binárias relataram dor nos testículos.
Fonte: O Povo
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