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Energia solar espacial: uma alternativa verde e estável para o futuro

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A energia solar espacial é uma forma de captar a energia do sol por meio de satélites e transmiti-la para a Terra. Essa ideia existe desde os anos 1960, mas enfrenta desafios de custo e tecnologia. No entanto, com os avanços recentes, ela pode se tornar uma fonte de energia verde, segura e estável.

Os satélites de energia solar espacial usam refletores ou painéis solares para coletar a luz solar e convertê-la em eletricidade. Depois, eles enviam essa eletricidade para a Terra em forma de micro-ondas, que são captadas por estações receptoras. Para gerar 2 gigawatts de energia na Terra, o satélite precisa coletar 10 gigawatts no espaço.

Existem vários projetos e conceitos de energia solar espacial em desenvolvimento. Um deles é o CASSIOPeiA, que tem dois refletores ajustáveis de 2 km de largura e um transmissor de energia de 1.700 metros de diâmetro. Outro é o SPS-ALPHA, que tem uma estrutura formada por muitos refletores modulares chamados helióstatos. Em 2023, o Caltech realizou um experimento chamado MAPLE, que demonstrou a viabilidade da tecnologia.

A energia solar espacial pode contribuir para a transição mundial para energias verdes, reduzindo as emissões de carbono e a dependência dos combustíveis fósseis. Alguns países já anunciaram planos de lançar satélites de energia solar espacial até 2025. A Agência Espacial Europeia também está avaliando a possibilidade de usar essa tecnologia com sua iniciativa SOLARIS. A energia solar espacial pode gerar empregos e benefícios econômicos para os países envolvidos.

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