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Duas empresas são investigadas pelo MPCE por forneceram alimentos estragados a escolas e unidades de saúde

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Duas empresas do ramo alimentício são investigadas pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por desvio de dinheiro público, lavagem de capital e crimes licitatórios. A operação “Cibus”, deflagrada nesta quinta-feira, 21, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão.

Os alvos são os empresários donos das empresas, contratadas pelo Governo do Estado e por prefeituras do Ceará para fornecer alimentos a escolas, hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e presídios. Foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos nas sedes das empresas e nas residências dos suspeitos.

Iniciada em 2019, a investigação partiu de indícios de movimentações financeiras suspeitas. Em poucos meses, pessoas ligadas às empresas, que pertencem a um mesmo núcleo familiar, movimentaram cerca de R$ 200 milhões de forma fracionada e sem justificativa condizente com as cifras, o que chamou atenção de órgãos de fiscalização financeira. Os contratos das empresas com o Governo do Estado antecedem a data do início da investigação.

Além disso, foi constatado que o serviço contratado não estava sendo entregue de maneira satisfatória. Alimentos estragados e insuficientes eram enviados pelas empresas a unidades de educação, de saúde e prisionais.

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