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DIA DAS MÃES: Mãe e filha apaixonadas pela arte de cozinhar

Dona de um restaurante e fundadora da Escola Gastronômica de Brasília, a cozinheira Ana Toscano trouxe a arte para a vida em 1977. A filha, Daniela Toscano, também seguiu os passos da mãe, e hoje é confeiteira. E foi assim, vendo a mãe na cozinha, que Daniela se interessou pela arte.

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Dona de um restaurante e fundadora da Escola Gastronômica de Brasília, a cozinheira Ana Toscano trouxe a arte para a vida em 1977. A filha, Daniela Toscano, também seguiu os passos da mãe, e hoje é confeiteira. E foi assim, vendo a mãe na cozinha, que Daniela se interessou pela arte.

“Eu cresci dentro da confeitaria, a minha vida inteira foi aqui dentro. Eu chegava e desmontava, fazia os croissants, falava que a empada estava mal pintada, que tinham passado a gema errado”.

Para Ana Toscano, que a paixão pela cozinha está no DNA da família. Segundo ela, a mãe era cozinheira e o pai era dono de restaurante. Até hoje, ela tem boas recordações da infância.

“Vou dizer pra minha mãe que aqueles almoços de domingo são inesquecíveis. Ela fazia, enquanto a gente estava se divertindo, fazendo outras coisas, ela ia pra cozinha e fazia pastel. E não bastava só fazer o pastel, ela fazia pastel premiado. Tinha um prêmio dentro de um pastel. Era um papelzinho escrito, e quem tirasse aquele pastel premiado ganhava uma coisa qualquer. Não era o prêmio que fazia o sucesso, o sucesso era achar o prêmio dentro do pastel”.

E o gosto pela gastronomia passado de mãe para filha tem uma fundamento. A psicóloga Mariana Leão explica como os pais influenciam os filhos na escolha da profissão.

“Quando os pais são realizados na profissão, eles acabam passando essa questão da escolha profissional, até porque a questão profissional é uma questão fundamental na sociedade, na constituição de quem somos. Sempre quando a gente conhece alguém, uma das primeiras perguntas é: ‘o que você faz?’ , e aí, a criança através desse aprendizado, desse contato, dessa admiração, muitas vezes acaba escolhendo a profissão dos pais para seguir também.”.

Segundo a psicóloga, o ideal é que os pais orientem os filhos sem influenciar nas escolhas. A escola, os relacionamentos e as parecerias também são fatores de influência na decisão das crianças.

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