Dia-a-Dia com Maria

Dia-a-dia com Maria; Lixo, lixão! Não dá para prolongar esse convívio

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A falta de um planejamento adequado para o descarte de lixo ainda é um dos principais problemas ambientais do Brasil.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS – Lei de 2014, mesmo trazendo conceitos inovadores, como a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e poder público, não conseguiu obter o resultado esperado. Na prática, surgiram poucos efeitos, haja vista o número de lixões existentes no Brasil na atualidade.

Mesmo o Brasil (existem 5 570 municípios) coletando quase 91% do resíduo gerado, ainda assim, quase 3400 municípios brasileiros continuam realizando o descarte incorreto.

Se tivesse alcançado a máxima eficácia, Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, teria viabilizado que os resíduos sólidos voltassem ao setor empresarial de origem para reaproveitamento ou para descarte ambientalmente correto.

Na maioria das cidades, sobretudo as de interior, há os famosos “lixões” que consistem em morros e montanhas de lixo, atacando de todas as formas o meio ambiente, deixando um raio de degradação inimaginável, seja pelo chorume, gases tóxicos, normalmente, locais onde há trabalhadores em condições totalmente insalubres.

O maior número de lixões se encontra respectivamente nas regiões Nordeste, seguida da Norte, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Já os aterros controlados, principalmente no Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. O maior número de aterros sanitários se encontra respectivamente na região Sudeste, Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Nosso município, Iguatu, conta com quase duas décadas de lixo solto, gerando toda espécie de contaminação ambiental: ar, água, solo, enfim.

É preciso que se pense numa saída urgente até porque somos vítimas de um planejamento inadequado de aterro sanitário que custou milhões aos cofres públicos e que não surtiu o devido resultado.

É a saúde pública que está em jogo!

*Por Maria Lopes de Araújo (Mariazinha)

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