Saúde
Com elevada incidência solar e sem nuvens, período exige cuidados
No Estado, a incidência de raios ultravioleta é constante ao longo de todo o ano, mas a ausência de nuvens no segundo semestre torna a necessidade de cuidado ainda maior
Calor forte e céu azul. A combinação que dura praticamente o ano inteiro no Estado pode ter efeitos danosos para a população. Variando ao longo do ano somente entre “muito alto” e “extremo”, o Índice Ultravioleta (IUV) no Ceará chega, no segundo semestre, à situação mais crítica do ano devido à falta de nuvens. Em março, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Fortaleza teve o seu índice mais alto desde 2013: 13,8, numa escala que vai de 1 a 16.
No Interior, especialmente no sul do Estado, a situação é pior. “Normalmente, a parte sul tende a ter uma condição muito frequente de céu claro. Aqui, na faixa litorânea, com as brisas marítima e terrestre, temos uma condição de um pouco mais de nebulosidade, e isso contribui pra que o IUV seja menor na superfície”, alerta Leandro Valente, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Durante todo o ano, a incidência de radiação ultravioleta no Ceará é constante, explica Valente. No primeiro semestre do ano, com a ocorrência da quadra chuvosa, as nuvens barram a chegada dos raios ultravioleta. “É nessa época em que a gente tem uma menor radiação, mas nem por isso deixa de ter uma concentração elevada de IUV”, ele ressalta. Ao longo do ano inteiro, é necessário ter cuidado.
Isso porque, explica o professor Marcelo de Paula Corrêa, do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), da radiação solar, a ultravioleta é a que mais tem efeitos fotoquímicos e fotobiológicos para nós. “É ela que causa a maior sensibilidade para a saúde humana”. Apesar de não poderem ser enxergados, os raios UV provocam queimaduras de pele, envelhecimento e câncer de pele.
Agravante
Os índices de ultravioleta são bastante elevados no Brasil como um todo, comenta o professor Marcelo. Por essa razão, o País tem níveis tão altos de câncer de pele. No Nordeste, o agravante é que a radiação solar é elevada durante todo o ano. Já no Sudeste, apesar de haver diferenças entre o inverno e o verão, na estação mais quente, os níveis de UV chegam a ser mais altos que os do Nordeste. Para a população, isso representa um perigo. “Não existe pessoa acostumada ao sol nem níveis de radiação que podem ser considerados seguros”, ele alerta.
Ao escolher um protetor solar, é preciso atentar para a proteção de raios UVA (PPD) e UVB (FPS). “Quando for comprar um protetor, ele tem que ter as duas”. O PPD tem de ser um terço do FPS. O protetor solar de FPS 30 com PPD 10 já é satisfatório para o nosso clima, contanto que seja aplicada uma camada generosa a cada duas ou três horas.
Fonte: O Povo
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