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Cientistas argentinos e cubanos lançam vacina para câncer de pulmão

[caption id="attachment_5091" align="alignleft" width="745"]Foto: Divulgação[/caption]Após 18 anos de estudos, cientistas argentinos e cubanos lançaram oficialmente a vacina para o câncer de pulmão avançado.

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Após 18 anos de estudos, cientistas argentinos e cubanos lançaram oficialmente a vacina para o câncer de pulmão avançado.

O lançamento ocorreu em Buenos Aires em junho deste ano, e a vacina já está sendo comercializada na Argentina. Laboratórios de 25 países, entre eles o Brasil, estão interessados em obter a licença de fabricação.

Com este medicamento, os cientistas esperam transformar o câncer avançado em uma doença crônica que possa ser controlada por períodos prolongados, como o diabetes e a hipertensão arterial. Ainda não foi possível precisar se a vacina é uma solução à doença, mas ela aumenta a esperança de vida dos pacientes, ao estimular o sistema imunológico do corpo humano.

“A vacina reativa o sistema imunológico do paciente, para que ele possa criar anticorpos contra as células cancerígenas”, explicou, em entrevista a Agência Brasil, o médico Daniel Alonso, um dos pesquisadores argentinos. “Não substitui tratamentos existentes, como quimioterapia ou radioterapia. Mas contribui para aumentar a sobrevida do paciente”, disse.

Segundo Alonso, a maioria dos pacientes só descobre que tem a doença quando o câncer no pulmão está em estado avançado. Como os tumores são provocados por células do próprio organismo, que sofreram mutação, o sistema imunológico não detecta um corpo estranho e, portanto, não reage. Os médicos usam quimioterapia e radioterapia para matar as células cancerígenas, mas os dois tratamentos também destroem outros tecidos.

Doença

O câncer de pulmão é considerado um dos mais mortais que existem, causando por volta de 1,4 milhões de mortes por ano, segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A vacina, chamada Racotumomab (Vaxira) e desenvolvida pelo CIM (Centro de Imunologia Molecular de Cuba), foi aplicada com resultados favoráveis em pacientes da ilha caribenha entre os anos 2008 e 2011.
Fonte: Brasil de Fato (com informações da Agência Brasil e do Vermelho)

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