Ceará
Ceará participa de pesquisa internacional promovida pela OMS

O Hospital São José vem ganhando destaque em pesquisas que buscam aprimoramento no combate à Covid-19. Recentemente apresentou resultados positivos e promissores com a associação medicamentosa que integra coquetel antirretroviral utilizado contra infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Na construção de estudos que visam a eficiência de medicamentos que possam combater a doença, o Hospital São José contribui com o ensaio clínico Solidary, no tratamento efetivo na luta contra à Covid-19. O HSJ, da Secretaria da Saúde do Ceará, do Governo do Estado, participa desta vez de teste com o medicamento antiviral remdesivir. O estudo encabeçado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) busca comprovar a eficácia no tratamento.
O medicamento já apresentou resultados positivos em análises nos Estados Unidos e mobiliza cientistas mundo afora. Um paciente do HSJ, primeiro hospital do Ceará a fazer o teste, está recebendo a dosagem da medicação durante dez dias. O estudo no Brasil é coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.
O infectologista Érico Arruda, um dos responsáveis pela pesquisa no Hospital São José, relata que desde abril a unidade vem recrutando pacientes para esse estudo.
Atualmente nós temos um paciente com o uso do Remdesivir. Esse medicamento já aprovado nos Estados Unidos, ainda não é licenciado no Brasil. Essa é a ação mais importante da indústria farmacêutica até o momento no desenvolvimento de moléculas que tenham atividades específicas contra o vírus da Covid-19, relatou.
O paciente, segundo o infectologista, tem evoluido bem ao tratamento.
Vamos colaborar para que através do conhecimento científico tenhamos a certeza de como abordar melhor as pessoas que evoluem de forma mais grave com o desenvolvimento da Covid-19, disse.
Vale ressaltar que na última década, o Remdesivir já havia sido testado na tentativa de encontrar uma medicação eficaz para os vírus Marburg e Ebola. Entre as vantagens já identificadas em testes com o antiviral, é a diminuição do tempo de ventilação mecânica em casos graves. Por conta dos avanços, em maio deste ano, a Agência de Administração de Alimentos e Drogas aprovou o uso do fármaco para o tratamento da doença causada pelo SARS-CoV-2.
A escolha do paciente foi randomizada, ou seja, feita de modo aleatório a partir das planilhas de medicação. Enviado pela Fiocruz somente para os hospitais que estão participando do ensaio clínico, o remdesivir não está disponível para venda nas farmácias. O medicamento só será distribuído aos 18 hospitais em 12 estados brasileiros que integram o Solidarity.
Fonte: Ceará Agora
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