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Ceará notifica 1.401 casos suspeitos de reação não grave a vacinas contra a Covid-19, informa Sesa

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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) recebeu, entre 24 de janeiro e 28 de maio deste ano, 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) contra a Covid-19. Nenhuma das notificações, porém, foi considerada grave. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17) pela Pasta.

Conforme o levantamento, 772 reações foram provocadas pelo imunizante da CoronaVac/SinoVac/Butantan, isto é, 55,1% do total. As vacinas de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz aparece em seguida, com 623 notificações, e da Pfizer (6) completam a lista.

Os sintomas mais comuns relatados pelo público vacinado no período foram febre, cefaleia, mialgia, calafrios, diarreia, desconforto abdominal, edema, dor localizada, náusea, prurido e sonolência.

“São reações principalmente leves. A da AstraZeneca tem sido um pouco mais comum, mas são vacinas seguras e que não têm tido nenhum problema maior, nenhuma reação grave”, assegura a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.

Até essa terça-feira (15), última atualização da plataforma Vacinômetro, os 184 municípios do Ceará aplicaram 3.407.550 doses anticovid.

“Qualquer vacina que seja para Covid é segura, e é importante a gente saber que a imunidade só vai chegar após a segunda dose da vacina. Então não perca a segunda dose”, alerta Magda, informando que os faltosos devem procurar a secretária municipal para receber o imunizante.

QUAL O INTERVALO ENTRE AS DUAS DOSES?

As vacinas utilizadas no Brasil até o momento necessitam de duas doses. O intervalo de tempo entre a aplicação da D1 e D2 varia conforme o imunizante. Veja os períodos:

Coronavac (Sinovac/Butantan) – intervalo de 14 a 28 dias (2 a 4 semanas)
Covishield (Oxford e AstraZeneca/Fiocruz) – intervalo de 4 a 12 semanas
ComiRNAty (Pfizer) – O Brasil recomenda intervalo de até 120 dias, mas a bula do imunizante preconiza período de 21 dias

QUANDO PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO?

A bula das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, por exemplo, trazem a recomendação de procurar orientação médica antes de tomar a vacina em casos de doença aguda ou infecção com febre alta.

De modo geral, os fabricantes orientam procurar o médico nos seguintes casos:

Se já apresentou reação alérgica grave ou problemas respiratórios após qualquer outra injeção de vacina ou após você ter recebido o imunizante anteriormente
Se tiver problemas de hemorragia ou coagulação, machuca-se com facilidade ou utilizar um medicamento
para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, ou qualquer tratamento para afinar o sangue
Se tem um sistema imunológico enfraquecido, ou é um imunossuprimido, seja por uma doença ou por estar fazendo uso de algum medicamento para o tratamento de alguma doença
Se está grávida ou amamentando.

Os especialistas explicam que todos os pacientes com doenças crônicas devem buscar orientação dos profissionais que já os acompanham antes de realizar a vacinação. O acompanhamento também pode ser necessário em casos de sintomas colaterais anormais.

Fonte: Diário do Nordeste

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