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Saúde

CÂNCER: Estudo revela que pacientes casados e portadores da doença respondem melhor ao tratamento

Você sabia que pessoas casadas e com câncer vivem mais e respondem melhor ao tratamento da doença? Um estudo publicado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que os pacientes portadores da doença se tratam de uma maneira mais adequada quando tem diagnóstico precoce, que é quando o tratamento ocorre com mais sucesso. O levantamento analisou mais de 700 mil casos de câncer no país norte-americano, identificados entre 2004 e 2008. Para a psicóloga do Hospital do Câncer de Barretos, Lívia Maria Silva, o companheirismo é sim, mais uma arma na luta contra a doença.

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Você sabia que pessoas casadas e com câncer vivem mais e respondem melhor ao tratamento da doença? Um estudo publicado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que os pacientes portadores da doença se tratam de uma maneira mais adequada quando tem diagnóstico precoce, que é quando o tratamento ocorre com mais sucesso. O levantamento analisou mais de 700 mil casos de câncer no país norte-americano, identificados entre 2004 e 2008. Para a psicóloga do Hospital do Câncer de Barretos, Lívia Maria Silva, o companheirismo é sim, mais uma arma na luta contra a doença.

“Pacientes que têm um apoio social, seja de um marido de uma esposa, eles participam mais do tratamento. Eles se envolvem com o tratamento do que aquelas pessoas que, por exemplo, não tem um acompanhante, que toda vez que o médico tem que dar um resultado de exame, esse paciente está sozinho. Quando ele recebe uma má notícia ele chora muito mais, ele pensa mais em desistir do tratamento do que aquela pessoa que têm um apoio.”

Os dados da pesquisa mostraram, também, que os solteiros têm uma tendência 17 por cento maior de que o câncer seja espalhado para outros órgãos. Além disso, eles têm 53 por cento menos chances de receber tratamento adequado. Para o estudante, Francisco Assis, casado há quase três anos, o relacionamento conjugal é importante para o tratamento.

“Eu acredito que, talvez, pela relação fixa do casal, não ter mais de um parceiro, a relação de casamento fixo mesmo. Você ter um parceiro ou uma parceira, eu acho que isso também acaba influenciando nessa menor incidência de ter esses tipos de câncer.”

Outro estudo, realizado na Noruega, detectou que os homens que nunca se casaram tiveram a taxa de mortalidade por câncer em 35 por cento. Já entre os divorciados e viúvos, 18 por cento morreram da doença. No caso das mulheres, 22 por cento das solteiras com câncer faleceram, contra 17 por cento das viúvas e divorciadas. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, Anderson Arantes, além do companheirismo do parceiro, a presença da família é um importante remédio na cura não só do câncer, como de outras doenças.

“Geralmente, quem tem uma família ele é mais preocupado, também, com a saúde do que aquela pessoa solteira. Então, essa pessoa ela é estimulada mais a procurar um serviço de saúde, e acaba que tem um cuidado maior da família com ele e talvez isso, também, ajude a ter uma sobrevida melhor em quem é casado.”

Estudos anteriores mostraram que pessoas casadas, geralmente, têm melhor saúde e vivem mais do que pessoas solteiras, pois elas não tendem a fumar e beber em excesso.

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