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Brasil é o 112° lugar no mundo na oferta de água e esgoto

[caption id="attachment_10933" align="alignleft" width="500"](Foto:Reprodução)[/caption]A situação brasileira é considerada ruim. Mas, os EUA estão na 66ª e a Suécia, na 71ª. No Brasil, 81% têm acesso à água e 46% ao esgoto

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(Foto:Reprodução)

A situação brasileira é considerada ruim. Mas, os EUA estão na 66ª e a Suécia, na 71ª. No Brasil, 81% têm acesso à água e 46% ao esgoto

Relatório do Instituto Trata Brasil e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) põe o País na 112ª posição de um ranking de 200 nações conforme o seu avanço na questão do saneamento, envolvendo água e esgoto. A situação brasileira em matéria de saneamento é ruim, mas não tanto por essa colocação. O mesmo estudo posiciona a Suécia em 66º lugar e os Estados Unidos, na 71ª colocação. O campeão é Palau, país insular da Micronésia, no Oceano Pacífico, e que tem por capital Ngerulmud.

A chave para entender o ranking é seu Índice de Desenvolvimento do Saneamento, um número de zero (pior) a um (melhor). Leva em consideração tanto a cobertura do saneamento alcançado quanto a sua evolução recente. Ou seja, fica bem nele a nação que tem boas redes de água e esgotos ou as ampliou muito. O Brasil obteve uma nota baixa, 0,581, porque vai mal nos dois quesitos. Mas esse índice oculta disparidades regionais acentuadas: o pior desenvolvimento sanitário está no Norte, 0,373, e o melhor, no Centro-Oeste, 0,660.

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, 81% dos brasileiros têm acesso a água tratada, porém só 46% contam com esgotos coletados. Pior, mesmo para essa minoria com ligação à rede coletora, apenas 38% dos dejetos são tratados em estações. Como ressalta o relatório Trata Brasil/CEBDS, mais grave é que o ritmo de expansão do saneamento na realidade caiu. Na década de 2000, as redes cresciam 4,6% por ano, mas de 2010 para cá, essa taxa encolheu para 4,1%.

A meta do Governo federal é universalizar a cobertura na década de 2030. Para isso, calcula-se um investimento de R$ 313 bilhões, algo em torno de R$ 16 bilhões por ano. O Ministério das Cidades afirma que entre 2011 e 2013 a média do gasto anual ficou em R$ 8,5 bilhões. De acordo com o estudo, nesse contexto, os 100% de cobertura só viriam na década de 2050.

Números

38% dos dejetos de todo o Brasil são tratados de forma apropriada em estações

 

Fonte: Jornal O Povo

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