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Barack Obama pede saída para abismo fiscal
[caption id="attachment_7162" align="alignleft" width="500"](Foto:Reprodução)[/caption]O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em visita à agência federal responsável pelo combate a emergências, ressaltou a perda de serviços públicos em consequência da paralisação do governo e cobrou do Congresso a reabertura e a elevação do teto da dívida imediatamente.


(Foto:Reprodução)
“Minha suspeita muito firme é de que há votos suficientes” para aprovar as leis, disse Obama. “Coloquem em votação. Coloquem em votação agora. Vamos ver o que acontece”, acrescentou o democrata.
A agência de emergências chamou de volta funcionários que estavam de licença não remunerada devido à paralisação para ajudar na resposta à passagem da tempestade tropical Karen, mas o fenômeno perdeu força e Obama disse que a agência agora mandará 100 funcionários de volta para casa.
O governo federal paralisou a maior parte de suas operações e mandou para casa todos os funcionários considerados não essenciais em 1º de outubro, devido a um impasse no Congresso provocado pela exigência dos republicanos por cortes de gastos ou um adiamento de uma nova lei do sistema de saúde em troca da aprovação do financiamento ao governo.
O país ainda enfrenta a possibilidade de um calote se os parlamentares não aprovarem o aumento do teto da dívida federal até 17 de outubro. Parlamentares republicanos cobram concessões da Casa Branca também para aprovar o aumento do limite de endividamento, mas Obama tem dito que não vai negociar sobre esse tema. Ele disse que ficaria satisfeito em negociar com os republicanos sobre a lei do sistema de saúde e outros temas, mas não sob a ameaça de um calote da dívida.
Um calote terá “impactos catastróficos” na economia dos EUA, disse uma autoridade da Casa Branca a repórteres.
Autoridades da Casa Branca afirmam que Obama não vai negociar com republicanos enquanto estiver sob a ameaça de calote da dívida, e repetiram que depende do Congresso aumentar o limite de crédito. “Nunca houve um período em que se teve um facção séria ou uma estratégia séria a partir de um partido político de usar a ameaça de calote como principal tática para conseguir políticas”, disse ontem o diretor do conselho econômico nacional, Gene Sperling, que falou um dia após o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, ter mantido uma posição firme no impasse que parou o governo e ameaça provocar um calote sem precedentes dos EUA, dizendo que não aumentaria o limite da dívida sem alguma concessão de Obama.
Impedir um aumento no limite da dívida dos EUA para barganhar por concessões políticas estabeleceria um precedente perigoso, disse Sperling. “Isso será usado de novo e de novo, e vai haver troco caso haja um presidente republicano”, disse.
Sperling e o chefe da assessoria econômica da Casa Branca, Jason Furman, disseram que não há saída fácil caso o Congresso não suba o teto da dívida, hoje em 16,7 trilhões de dólares. A Casa Branca acredita que o texto da Constituição dos EUA não dá autoridade ao presidente para aumentar o limite da dívida unilateralmente.
Fonte: Diário do Nordeste
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