Alvinegro recua e dá o empate ao Botafogo-PB: 1 a 1

Ceará e Botafogo-PB ficaram no 1 a 1, ontem, no Almeidão, em João Pessoa, e decretaram a eliminação do Belo na Copa do Nordeste. Já para o Ceará, o ponto garantiu a vice-liderança do Grupo D, mas com um gosto bastante amargo, após dominar o segundo, inclusive, com várias chances de matar o jogo. O Vozão volta a Fortaleza após ‘doar’ dois pontos ao Botafogo-PB, um castigo pela conduta equivocada na reta final da partida. O time, agora, volta as atenções para o Cearense. No sábado, faz o terceiro Clássico-Rei do ano. Na sequência, volta a jogar pela Copa do Nordeste, contra o River, na terça-feira, dia 10, no PV.

Curiosamente, apesar de ter começado o jogo em 4-3-3 com três atacantes de velocidade – com Robinho e Marinho ao lado de Magno Alves – o Ceará passou boa parte do primeiro tempo recuado e sem conseguir ligar os contragolpes. O time só equilibrou a balança perto dos 30 minutos, mas ainda sem produtividade. A primeira grande chance do jogo veio somente após 34 minutos de bola rolando. Rafael Oliveira recebeu na entrada da área e, mesmo caindo e um tanto desajeitado, chutou firme e quase abriu o placar. Luís Carlos voou para mandar a bola para escanteio.

O Ceará só produziu algo parecido com uma boa chance aos 6 do segundo tempo, quando Magno Alves recebeu na intermediária, pelo meio, e deu passe açucarado para Robinho, na meia-lua, entre os zagueiros, mas a finalização passou longe do gol, por cima. Aos 8, Magnata tentou resolver e acertou a rede pelo lado de fora. Ele recebeu de Samuel Xavier em projeção pela esquerda e chutou cruzado.

O segundo tempo deu outro panorama ao jogo. Mais ajustado, o Ceará rondava bastante a área rival e não demorou muito a abrir o placar. Aos 12, Marinho roubou a bola na lateral, no campo de defesa, partiu em alta velocidade, passou por dois, atraiu a marcação e, dentro da área, tocou de lado, achando Magno Alves com o gol escancarado: 1 a 0. Logo na sequência, Magno Alves deu lugar a William Batoré. Aos 20, Ricardinho tocou da esquerda para Samuel Xavier. Ele disparou do meio para a ala, dividiu com o goleiro e, caído, tentou o chute, mas a bola saiu fraca.

Atrás no placar, o Botafogo-PB entrou no desespero e passou a dar espaços ao Vozão, que teve muitas chances de contra-atacar. Aos 29, meio de repente, Marinho mandou uma bomba incrível de longe e viu a bola explodir na trave e voltar forte para dentro do campo, tamanha a potência. Aos 35, Robinho jogou no lixo a chance de matar o jogo quando, num contra-ataque de quatro contra um, individualizou e nem conseguiu a arrematar. A partir daí, o Alvinegro recuou e atraiu o Belo. Então, veio o castigo: aos 41, Gilvan viu o chute tocar em sua mão, e o árbitro assinalou pênalti para o Botafogo-PB. Aos 43, Rafael Oliveira deixou tudo igual cobrando no meio do gol.

Fonte: O Estado CE