Ceará

Acusado de pedofilia é condenado a mais de 56 anos de prisão

O Ministério Público Federal em Juazeiro do Norte obteve, na quarta-feira (17), a primeira condenação criminal resultante da operação nacional Darknet, deflagrada em todo o Brasil para investigar crimes de pedofilia na internet. Somando-se as penas, o réu de iniciais C.S.B.  foi condenado a mais de 56 anos de prisão, além de pagamento de multa.

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O Ministério Público Federal em Juazeiro do Norte obteve, na quarta-feira (17), a primeira condenação criminal resultante da operação nacional Darknet, deflagrada em todo o Brasil para investigar crimes de pedofilia na internet. Somando-se as penas, o réu de iniciais C.S.B.  foi condenado a mais de 56 anos de prisão, além de pagamento de multa.

 

A ação penal que resultou na sentença é assinada pela Procuradora da República Livia Maria de Sousa. De acordo com a denúncia, no período de março a junho de 2014, o acusado publicou e disponibilizou fotos e vídeos de crianças em práticas sexuais explícitas ou em atos libidinosos em fórum da internet, no ambiente conhecido como Deep Web.

Investigações concluíram também que o mesmo homem abusava sexualmente de pelo menos duas crianças. O MP concluiu que o acusado tinha por hábito aproximar-se de crianças e adolescentes por meio da rede social Facebook, através do perfil falso “Pedro Junior”.

Para atrair as vítimas, ele presenteava crianças com o objetivo de aliciá-las ou instigá-las para a prática de atos libidinosos e posterior publicação de vídeos e fotos em cenas de sexo explícito. O material era postado em fóruns com acessos no Brasil e no Exterior.

O acusado foi localizado através da identificação do IP do computador que compartilhava as imagens de crianças e adolescentes. Durante as investigações, o MPF verificou que o usuário “Pedro Junior” teria passado a compartilhar material pornográfico infantil a partir de 16 de março de 2014. O IP identificado remetia ao endereço no bairro Salesiano, em Juazeiro do Norte, onde o réu foi localizado. O acusado já era investigado pelo Polícia Federal por compartilhamento de pornografia infantil, antes mesmo da operação Darknet.

Fonte: CEARA AGORA

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