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A História do Rádio

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A História do Rádio se confunde com a história de vários personagens que contribuíram para que hoje possamos ligar a nossa TV em casa e assistir um programa transmitido ao vivo, por exemplo, do Japão. Lee De Forest inventou a primeira transmissão de ópera pelo rádio, dezenas de pessoas ao longo de centenas de anos, participaram desta descoberta que revolucionou o século vinte, aproximando, divertindo, informando e salvando milhões de pessoas ao redor do mundo.

Michael Faraday, inventor inglês descobriu em 1831 a indução magnética assim como a grande contribuição dada por James C. Maxwell que descobriu matematicamente a existência das ondas eletromagnéticas, diferente somente em tamanho, das ondas de luz, mas com a mesma velocidade (300.000) trezentos mil quilômetros por segundo.

Em 1864 o físico escocês James Clerk Maxwell lançou a teoria de que uma ‘onda luminosa’ podia ser como uma perturbação eletromagnética que se prolongava no espaço vazio atraída pelo éter. O princípio de Maxwell era de que ondas de natureza eletromagnéticas povoavam o infinito em todas as direções e a luz e o calor radiante pertenciam a este tipo de ondas. O físico morreu e deixou ao mundo apenas a idéia através desta teoria matematicamente comprovada, sem poder, contudo, levá-la para o campo experimental.

Em 1887, vinte e três anos mais tarde, Heinrich Rudolf Hertz, um jovem estudante alemão impressionado com a teoria de Maxwell, construiu um aparelho com duas varinhas metálicas de 8 centímetros de comprimento, colocadas no mesmo sentido e separadas por um intervalo de 2 centímetros; unindo cada varinha aos pólos de um gerador de alta tensão, carregava-se um condensador, parte integrante do equipamento, que sofria o mesmo número de alterações. O dispositivo produzia correntes alternadas de período extremamente curto, que variavam rapidamente. Realizou-se o sonho de Maxwell , as ondas descobertas foram chamadas de “Ondas Hertzianas” em homenagem a seu descobridor.

Hertz depois verificou que essas ondas viajavam com a mesma velocidade da luz: trezentos mil quilômetros por segundo. Em 1895, o italiano Guglielmo Marconi, após assistir em Bolonha, a repetição da experiência de Hertz, veio-lhe a genial idéia de transmitir sinais à distância. Utilizando o dispositivo do físico alemão. Ele entregou-se pacientemente ao estudo das ondas Hertzianas. Dois anos mais tarde, Marconi descobriu o princípio de funcionamento da antena, resolvendo com isso um grande problema: enviar sinais pelo espaço.

Em 1896 ele enviou mensagens em código ‘Morse’, de Do ver, na Inglaterra, a Viemeux na França, cobrindo uma distância de 32 milhas a velocidade de 20 palavras por minuto. Guglielmo Marconi teve o mérito de reunir os conhecimentos obtidos no campo da radioeletricidade, utilizando-os para construir um aparelho que pudesse controlar aqueles sinais propagados pelo espaço. Naquele mesmo ano, ele obteve em Londres, Inglaterra, a patente do seu invento.

 

O padre brasileiro, Roberto Landell de Moura” foi o homem que apertou o botão da comunicação”. Nascido a 21 de janeiro de 1861, em Porto Alegre, foi no ano de 1892, em Campinas, São Paulo, onde foi pároco, dedicando-se simultaneamente ao ministério sacerdotal e a seus estudos científicos. Ali ele realizou as primeiras experiências de radiodifusão no mundo. Aquela revolucionária demonstração do Padre Landell de Moura, consistiu de levar sua voz a grandes distâncias sem a utilização de fios. Suas descobertas foram consideradas tão revolucionárias que, para obter as patentes tão desejadas, foi obrigado a construir um modelo de cada equipamento para demonstração de funcionalidade dos mesmos. Cumpriu todas as formalidades e recebeu nos Estados Unidos da América, as seguintes patentes: no. 771.917 de 11 de outubro de 1904, para Transmissor de Ondas, no. 775.337, de 22 de outubro daquele ano, para Telefone sem Fio, e no. 775.846, da mesma data, para Telégrafo sem Fio. De volta ao Brasil, em 1905, pretendia o Padre Landell de Moura doar seus inventos, com as respectivas patentes ao governo brasileiro.

No século vinte, aconteceu o grande salto nas descobertas e modernização das tranismissões através das ondas de rádio. Em 1903, o inventor Guglielmo Marconi conseguiu enviar uma mensagem ao outro lado do oceano. Em 1904, John Ambrosio Fleming, cientista britânico inventou a válvula elementar, conhecida como “Válvula de Fleming” que era constituída de Placa e Filamento. Baseado nas descobertas de Fleming, o Dr. Lee De Forest construiu em 1905 a válvula Audion que transformou por completo a indústria do rádio. Essa válvula se compunha de Filamento, placa e grade, substituindo os transmissores de chispas de Marconi por essa nova tecnologia. Assim, transmitia-se não só os sinais como também a voz e a música pelas ondas Hertzianas. Em 1906 Reginald Aubrey Fessenden construiu um microfone onde pode incorporar qualquer som desejado às ondas irradiadas, conseguindo transmitir pelo espaço sua voz e o som de alguns discos de fonógrafo. Estabeleceu-se, em 1907, um serviço telegráfico entre os Estados Unidos da América e a Inglaterra. Guglielmo Marconi recebeu em 1909 o Prêmio Nobel da Física.

Dr. Lee De Forets foi o primeiro a transmitir música de ópera pelo rádio diretamente de sua estação na Califórnia. Ele também foi o primeiro a transmitir programas humorísticos pelo rádio. Com o fim da 1ª Guerra Mundial, a indústria americana Westinghouse ficou com um grande estoque de aparelhos de rádio fabricados para as tropas na guerra. A radiodifusão nasceu meio por acaso, quando se instalou uma grande antena no pátio da fábrica a transmitir música, e por meio desse “Marketing”, comercializou os aparelhos “encalhados” para os habitantes do bairro. Foi da Westinghouse Eletric Co. a idéia de criar a primeira difusora comercial do mundo que foi a bem conhecida “K. D. K. A.” de Pitisburgh. Ela começou a funcionar regularmente em 1920 e a partir desta época vem aumentando cada vez mais o número de estações de rádio pelo mundo.

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