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La Niña fraca em 2026 deve trazer chuvas acima do normal no Nordeste e períodos secos no Sul

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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que o fenômeno La Niña deve se manter fraco em 2026, embora ainda possa influenciar os padrões climáticos globais nos próximos meses. Estima-se que haja cerca de 55% de probabilidade de sua atuação moderada entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com possível transição para condições climáticas neutras entre janeiro e abril de 2026. Mesmo em intensidade reduzida, o La Niña pode aumentar os riscos de enchentes e secas em diversas regiões, impactando colheitas e o regime de chuvas.

No Brasil, historicamente, o fenômeno está associado a chuvas mais frequentes e regulares nas regiões Norte e Nordeste, enquanto no Sul tende a provocar períodos de seca. Já as regiões Centro-Oeste e Sudeste devem registrar temperaturas ligeiramente mais amenas nos primeiros meses de 2026. A previsão da OMM também indica que não há expectativa de retorno do El Niño em curto prazo, mantendo o foco nos efeitos do La Niña para o início do próximo ano.

O La Niña é um fenômeno climático e oceânico caracterizado pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região central e leste do Pacífico próximo à linha do Equador. Esse resfriamento ocorre devido ao fortalecimento dos ventos alísios, que intensificam a ressurgência de águas frias na área. O fenômeno ocorre periodicamente, em intervalos de 2 a 7 anos, com duração típica de 9 a 12 meses, podendo se estender por até dois anos em alguns casos.

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